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Rebeldes derrubam dois caças militares no leste da Ucrânia

Na VEJA.com: Dois caças do Exército ucraniano foram derrubados por separatistas pró-Rússia nesta quarta-feira, informou a rede americana CNN. O ataque contra as aeronaves ocorreu seis dias após os rebeldes serem acusados de lançarem um míssil contra o voo MH17 da Malaysia Airlines, provocando a morte dos 298 civis que viajavam no avião. Segundo fontes […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h25 - Publicado em 23 jul 2014, 16h39
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  • Na VEJA.com:
    Dois caças do Exército ucraniano foram derrubados por separatistas pró-Rússia nesta quarta-feira, informou a rede americana CNN. O ataque contra as aeronaves ocorreu seis dias após os rebeldes serem acusados de lançarem um míssil contra o voo MH17 da Malaysia Airlines, provocando a morte dos 298 civis que viajavam no avião. Segundo fontes militares do país, um sistema antiaéreo derrubou os jatos após uma missão realizada perto de Dmytrivka, na região de Donetsk, ao leste do país. Os pilotos conseguiram ejetar seus assentos antes de os aviões se chocarem contra o solo, mas não há informações sobre as suas condições de saúde.

    O novo ataque contra o Exército ucraniano evidencia a capacidade dos rebeldes de operar armamentos antiaéreos. Antes de lançaram um míssil contra o MH17, os separatistas haviam derrubado um avião de transporte militar Antonov An-26 e uma aeronave de combate Sukhoi Su-25. Nesta quarta-feira, os Estados Unidos divulgaram provas que demonstram que a Rússia treinou e equipou os separatistas ucranianos apontados como responsáveis por abater o MH17. Ao jornal The Washington Post, funcionários da inteligência citaram como algumas das evidências dados de sensores que seguiram a trajetória do míssil que provavelmente derrubou a aeronave malaia, marcas de estilhaços na aeronave, análise de conversas dos rebeldes e fotos publicadas nas redes sociais.

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    Corpos
    Dois aviões com os restos mortais de parte das vítimas do MH17 desembarcaram em um aeroporto de Eindhoven, na Holanda, para que possam ser identificados e entregues aos familiares. A agência de notícias Associated Press reportou que somente quarenta caixões foram transportados nesta primeira operação. De acordo com a BBC, o governo holandês decretou luto em homenagem aos mortos no desastre, dentre os quais 193 eram cidadãos do país. Uma investigação foi lançada por promotores holandeses para responsabilizar os culpados com acusações de crimes de guerra, homicídios e abate de um avião de passageiros.

    Apesar de os insurgentes da autoproclamada República Popular de Donetsk terem garantido que não há mais restos mortais no local do acidente, apenas destroços do Boeing, o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, disse hoje que não há certeza de que todos os corpos das 298 pessoas que estavam no avião malaio foram recuperados. “De acordo com as primeiras inspeções, não temos certeza de quantos corpos temos. É bastante possível que muitos continuem lá, à mercê da interferência e dos estragos do calor e dos animais”, declarou Abbott. Analistas de inteligência da Grã-Bretanha confirmaram que rebeldes interferiram nas evidências do desastre aéreo, movendo corpos de vítimas e espalhando destroços de outros aviões para atrapalhar as investigações internacionais.

    Caixas-pretas
    Após serem devolvidas pelos separatistas ucranianos, as caixas-pretas do MH17 chegaram à Grã-Bretanha, onde analistas serão encarregados de analisar as últimas conversas gravadas dentro da cabine dos pilotos. “Os especialistas estão confiantes de que, dependendo do nível do estrago, conseguirão recuperar as informações dentro de 24 horas e enviar um relatório aos investigadores. Não estamos autorizados a fornecer maiores detalhes sobre a operação”, afirmou ao The Guardian um porta-voz do Departamento de Transportes britânico.

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