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Putin sinaliza reforço militar e diz que morte de Navalny foi ‘incidente’

Reeleito para quinto mandato na Rússia, presidente coloca conflito na Ucrânia entre suas prioridades e minimiza falecimento de opositor em prisão no país

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 mar 2024, 19h02

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, que foi reeleito neste domingo para seu quinto mandato, agradeceu o povo russo que compareceu para votar. Putin afirmou que o resultado da eleição permitirá que a sociedade russa se torne mais forte. O autocrata afirmou que seu país não será “intimidado” nem “suprimido”. Ele afirmou que ninguém nunca conseguiu fazer isso na história. “Isso não funcionou hoje e não funcionará no futuro”, disse Putin, segundo a AFP.

Putin foi eleito neste domingo pela quinta vez e segue no poder até 2030, tornando-se o líder mais longevo desde Josef Stalin. Ele assume o poder em meio a acusações de fraude, abuso de poder político e uma guerra contra a Ucrânia. A vitória era dada como certa, pois a maioria dos candidatos e oposição foram mortos, presos, exilados ou impedidos de concorrer.

Putin prometeu punir de forma severa todos os responsáveis por atos de vandalismo das urnas durante a eleição. “Aqueles que estragaram as cédulas de votação serão tratados de acordo com a lei”, disse Putin.

Na TV estatal, o presidente respondeu às perguntas de jornalistas e correspondentes internacionais.  Questionado sobre as prioridades de seu próximo mandato, falou sobre a guerra da Ucrânia. “Precisamos realizar as tarefas no contexto da operação militar especial”, disse Putin, recorrendo ao termo que o Kremlin utiliza para a invasão ao país vizinho.

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A eleição ficou desfalcada com a prisão e morte do maior opositor do presidente russo, Alexei Navalny, morreu em uma prisão do Ártico em fevereiro último. Apoiadores de Navalny acusaram o presidente da Rússia de envolvimento na morte, mas o Kremlin negou que Putin tivesse algum tipo de participação.

Respondendo a uma pergunta da NBC News, Putin afirmou que estava pronto para trocar o líder da oposição Alexey Navalny por prisioneiros russos detidos em outro lugar. Ele descreveu a morte de Navalny como um acidente. “Sim, ele faleceu. Este é um incidente infeliz”, disse.

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