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Putin diz ter identificado acusados de envenenar ex-espião

Segundo líder russo, homens são “civis” e "não há nada criminoso" em suas ações

Por Da Redação
Atualizado em 12 set 2018, 18h02 - Publicado em 12 set 2018, 09h41
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  • O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quarta 12 que as autoridades do país conhecem as identidades dos dois russos acusados pelo Reino Unido de envenenar o ex-espião Sergei Skripal e sua filha.

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    “Sabemos quem são; nós os encontramos”, disse o chefe do Kremlin ao responder a uma pergunta na sessão plenária do IV Fórum Econômico Oriental realizado na cidade russa de Vladivostok.

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    Putin ressaltou que ambos são “civis” e afirmou que “não há nada criminoso” em suas condutas.

    O líder disse que acredita que os dois homens, identificados pelas autoridades britânicas como Alexander Petrov e Ruslan Boshirov aparecerão publicamente.

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    “Quero me dirigir a eles, para que nos escutem. Seria bom que aparecessem nos veículos de imprensa”, disse.

    O Reino Unido afirmou na semana passada que Petrov e Boshirov, agentes da inteligência militar russa, viajaram para a Inglaterra para assassinar o ex-espião Sergei Skripal e sua filha Yulia na cidade de Salisbury, em março.

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    Londres disse que foi usada no ataque uma substância tóxica mantida por militares, chamada de Novichok. Skripal e sua filha sobreviveram, porém outra mulher também exposta ao produto tóxico morreu.

    Segundo a primeira-ministra Theresa May, os dois homens trabalhavam para o Departamento Central de Inteligência das Forças Armadas da Rússia (GRU). Para May, o ataque mostra a natureza da ameaça que o GRU representa para o Reino Unido e para todos os seus aliados.

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    Skripal morava no Reino Unido desde 2010. O russo recebeu alta em 18 de maio e sua filha Yulia, em 11 de abril.

    Em junho, outras duas pessoas foram envenenadas com Novichok de fabricação russa. Os britânicos Dawn Sturgess e Charlie Rowley foram envenenados com um frasco de perfume intoxicado com a substância.

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    Sturgess, de 44 anos, morreu no dia 8 de julho por causa da intoxicação, enquanto seu parceiro já recebeu alta. Segundo Theresa May, Petrov e Boshirov também são suspeitos por esta segunda morte.

    As autoridades russas negam qualquer envolvimento e afirmam que o Reino Unido não apresenta provas, apesar das imagens de vídeo de Petrov e Boshirov em Salisbury divulgadas por investigadores britânicos.

    O caso gerou grande comoção internacional e se transformou em um conflito diplomático entre a Rússia e as potências ocidentais.

    (Com Estadão Conteúdo e EFE)

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