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Protesto por democracia paralisa Hong Kong; confronto com polícia fere 14

Polícia usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes pró-democracia em áreas próximas da sede do governo

Por Da Redação
28 set 2014, 11h08
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  • Catorze pessoas ficaram feridas em confrontos entre a polícia e manifestantes pró-democracia em Hong Kong neste domingo, de acordo com o Departamento de Informações de Hong Kong. Os policiais utilizaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que ocupam áreas próximas da sede do governo desde sexta-feira. As ruas da região estão fechadas.

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    O protesto começou na sexta-feira, organizado por estudantes, e cresceu rapidamente durante o final de semana, com a adesão de um grupo de defesa da democracia denominado Occupy Central. Segundo estimativas da imprensa local, o ato já reúne cerca de 60.000 pessoas dispostas a acampar nas ruas do centro financeiro da região.

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    “Nós temos o direito de ficar e protestar”, disse Ryan Chung, estudante de 19 anos que participa do protesto. “O mundo deve saber o que está acontecendo em Hong Kong. Eles devem saber que nós queremos democracia, mas que não conseguimos isso.”

    Os manifestantes protestam contra a decisão de Pequim de limitar as candidaturas para o governo de Hong Kong nas eleições previstas para 2017 e cobram uma reforma eleitoral. Em agosto, a China anunciou que o futuro chefe do executivo local seria eleito por sufrágio universal, mas só poderão concorrer dois ou três candidatos pré-selecionados por um comitê – apontado por Pequim.

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    Os estudantes, que na sexta-feira chegaram a invadir a sede do governo, lideram há várias semanas uma campanha de desobediência civil em protesto contra a interferência crescente de Pequim. Desde que o Reino Unido devolveu Hong Kong à China, em 1997, o território é regido pelo acordo “um país, dois sistemas”, que dá maiores liberdades civis à população, entre elas a liberdade de expressão.

    Em nota, o Bureau de Assuntos de Hong Kong e Macau afirmou que Pequim “se opõe fortemente a qualquer atividade ilegal que possa afetar o Estado de direito e colocar em risco a paz social’ e “apoia firmemente” o governo local de Hong Kong.

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    O atual chefe do executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, fez um apelo neste domingo para que a população da cidade expresse a insatisfação com o sistema político de uma maneira “mais segura e através de meios legais”. Durante coletiva de imprensa, Lung disse que Hong Kong vai manter a decisão de Pequim de estabelecer uma lista prévia de candidatos que poderão concorrer ao pleito. Hong Kong tem cerca de 5 milhões de eleitores.

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    (Com Estadão Conteúdo, AFP e CNN)

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