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Procurador-geral de Trump rebate acusações de racismo no Senado

O senador Jeff Sessions enfrenta sabatina no Senado americano, que decide se ele será confirmado no cargo

Por Da redação
10 jan 2017, 17h24

O senador republicano Jeff Sessions, escolhido pelo presidente eleito, Donald Trump, para ocupar o cargo de procurador-geral dos Estados Unidos, rebateu atingas acusações de racismo contra ele nesta terça-feira, durante sabatina no Senado.

Sessions é o primeiro a participar das audiências que irão avaliar as escolhas de Trump para compor seu governo. O nome do senador pelo Alabama enfrenta forte resistência dos parlamentares democratas, por suas posições especialmente conservadoras e uma polêmica envolvendo comentários racistas no passado.

Durante a sessão, que foi interrompida diversas vezes por manifestantes, Sessions afirmou que as alegações de que seria simpático à seita de supremacia branca Ku Klux Klan são “odiosamente falsas”. Indicado para o principal cargo da promotoria no país, o senador já teve sua nomeação para a Suprema Corte recusada, em 1986, por dúvidas em relação às suas posições em assuntos raciais. Na época, colegas denunciaram que ele teria dito que achava que os membros da KKK eram “legais, até descobrir que eles fumavam maconha”.

Sessions, como praticamente todos os nomeados por Trump, deve ter seu nome confirmado pelo Senado, controlado pelo Partido Republicano. Por outro lado, os democratas tentam utilizar as audiências para arrancar compromissos verbais dos candidatos ou ainda mostrar sua falta de concordância com a indicação. A sessão ainda se estenderá na tarde desta terça-feira e, em seguida, haverá uma votação para confirmar o nome do senador.

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Hillary

No primeiro bloco de questionamentos, Sessions se comprometeu a não investigar pessoalmente a ex-secretaria de Estado Hillary Clinton pelo caso do uso inadequado de um servidor e-mails privado, ou pelas polêmicas doações à Fundação Clinton. “Nosso país não pune seus inimigos políticos. Nosso país garante que ninguém está acima da lei”, disse. O senador afirmou que uma investigação colocaria sua “objetividade em questão”, já que foi um dos principais críticos da candidata democrata na campanha eleitoral e o primeiro senador em mandato a apoiar Trump.

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Muçulmanos

Em outro tópico polêmico, Sessions rejeitou a ideia de proibir que muçulmanos entrem no país para evitar ataques terroristas, uma das propostas feitas pelo magnata durante a corrida eleitoral. “Não apoio a ideia de proibir a entrada ao país aos muçulmanos como grupo religioso”, disse, confirmando que está disposto a dizer “não” a Trump quando necessário.

Aborto

Republicano e conservador, Sessions declarou que irá respeitar a determinação da Suprema Corte de 1973, conhecida como Roe vs. Wade, que dá direito às mulheres realizarem abortos. “É a lei desta terra e foi determinada há algum tempo”, comentou. “Vou respeitá-la e segui-la”, disse o senador, deixando claro que considera a decisão um “erro colossal” da Suprema Corte.

(Com Estadão Conteúdo e EFE)

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