O rei Charles III deu permissão para que seu filho, o afastado princípe Harry, e seu irmão, o príncipe Andrew, usassem uniformes militares durante suas próximas vigílias para a rainha Elizabeth II, antes de sua despedida final na próxima semana. Os quatro filhos da monarca farão marca final de respeito nesta sexta-feira, 16, e os oito netos, no sábado, 17.
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Embora o duque de Sussex tenha servido 10 anos no exército e estabelecido os Jogos Invictus – evento esportivo internacional para militares feridos – ele havia sido impedido de usar o uniforme. Harry foi destituído de seus títulos militares quando deixou a vida real há mais de dois anos e se mudou para a Califórnia com sua esposa, Meghan Markle.
O príncipe Andrew também perdeu seu título militar e deixou a vida real e a vida pública em 2019, após ter sido acusado de abuso sexual. Em uma entrevista à emissora BBC naquele ano, ele alegou nunca ter conhecido sua acusadora, Virginia Giuffre, e defendeu sua amizade com Jeffrey Epstein, empresário condenado por crimes sexuais. No início deste ano, o príncipe fechou um acordo de US$ 12 milhões com Giuffre para encerrar o processo judicial.
Só que, “a pedido do rei, ambos estarão de uniforme”, afirmou uma fonte do Palácio de Kensington ao jornal britânico Telegraph.
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Na vigília de 15 minutos ao caixão da rainha Elizabeth II na Abadia de Westminster, no sábado, o príncipe William, herdeiro do trono, ficará à frente do caixão e o duque de Sussex, ao pé. Enquanto ambos estarão em uniforme militar, os outros netos vestirão casacos matinais e vestidos formais escuros. Os cônjuges dos membros da família real, como Kate Middleton e Meghan Markle, não estarão presentes.
Ainda não foi confirmado se o príncipe Andrew e o príncipe Harry poderão usar trajes militares no funeral da rainha, na segunda-feira, 19.