O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, visitará o Brasil e mais três países da América do Sul na próxima semana, confirmou esta segunda-feira o Ministério das Relações Exteriores, marcando presença em uma parte do mundo onde a China tem profundos laços empresariais (o país é o principal parceiro comercial da América do Syl), mas apenas limitada influência política. Li viajará para Brasil, Colômbia, Peru e Chile.
Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, Li se reunirá com a presidente Dilma Rousseff e os de Colômbia, Juan Manuel Santos, Peru, Ollanta Humala, e Chile, Michelle Bachelet entre os dias 18 e 26 de maio.
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Visitas de políticos de alto escalão chineses são tipicamente acompanhadas de grandes acordos, especialmente em países ricos em recursos naturais. A China, segunda maior economia do mundo, compra regularmente comprando petróleo da Venezuela, cobre do Peru e do Chile, e soja da Argentina e minério de ferro do Brasil. Em troca, a China tem investido bilhões de dólares na região.
Em janeiro, o presidente chinês, Xi Jinping, prometeu 250 bilhões de dólares (750 bilhões de reais) em investimentos na América Latina ao longo dos próximos 10 anos como parte de uma investida para elevar a influência da China na região. A intensificação dos laços entre o gigante asiático e a América Latina também foi o foco do I Fórum Ministerial China-CELAC, em Pequim, em janeiro, que contou com a presença dos presidentes de Costa Rica, Equador e Venezuela, além de vinte chanceleres e ministros sul-americanos.
(Da redação)
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