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Primeiro epicentro da Covid, Wuhan entra em lockdown (de novo)

A cidade de Wuhan, na China, fechou um distrito com 1 milhão de pessoas após detectar quatro casos assintomáticos de coronavírus

Por Da Redação
28 jul 2022, 09h30

A cidade de Wuhan, na China, fechou na noite de quarta-feira 27 um distrito de quase um milhão de pessoas após detectar quatro casos assintomáticos de Covid-19. O epicentro original da pandemia adota, como toda a China, a rigorosa política de “Covid zero” para evitar qualquer possibilidade de um novo surto.

As autoridades do distrito de Jiangxia, em Wuhan, que abriga mais de 970.000 pessoas, anunciaram que suas principais áreas urbanas aplicariam três dias de “medidas de controle temporárias”. Isso significa que bares, cinemas e restaurantes, assim como pequenas clínicas e mercados de produtos agrícolas, foram fechados. Todos os templos religiosos também encerraram atividades e escolas interromperam as aulas.

O governo também paralisou todos os transportes públicos, de ônibus a serviços de metrô, e pediu a moradores para não deixarem o distrito, a menos que fosse absolutamente necessário. Em quatro bairros de alto risco, moradores estão proibidos de deixar suas casas. Em outros quatro bairros, esses de médio risco, moradores não podem deixar seus condomínios.

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As medidas visam “reduzir ainda mais o fluxo de pessoas, diminuir o risco de infecção cruzada e atingir a dinâmica Covid-zero no menor tempo possível”, disse um comunicado do governo.

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As restrições foram aplicadas após as autoridades do distrito de Jiangxia anunciarem a descoberta de quatro infecções assintomáticas na terça-feira 26. Dois foram detectados durante os testes regulares, enquanto os outros dois foram encontrados entre seus contatos próximos.

Wuhan, centro industrial na província de Hubei, impôs o primeiro lockdown contra a Covid-19 do mundo no início de 2020, depois de inicialmente minimizar o surto – e silenciar os profissionais de saúde que tentaram alertar o mundo. O bloqueio rigoroso fechou negócios e confinou os moradores em suas casas por mais de dois meses, mas acabou conseguindo domar o vírus.

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O governo chinês usou Wuhan como um case de sucesso em sua luta contra a pandemia. Em agosto de 2020, enquanto grande parte do mundo enfrentava o Covid-19, Wuhan ganhou as manchetes internacionais quando realizou um festival de música eletrônica em um parque aquático ao ar livre, com milhares de pessoas festejando sem máscaras ou medidas de distanciamento social.

Enquanto isso, as medidas rigorosas de lockdowns-relâmpago, testagem em massa e quarentenas foram empregadas em toda a China para conter surtos esporádicos, no que ficou conhecido como estratégia de Covid-zero. Essa abordagem foi eficaz até este ano, quando a variante Ômicron, altamente transmissível, causou o maior surto do país desde Wuhan, em 2020.

O centro financeiro de Xangai ficou sob um bloqueio restrito por dois meses, provocando protestos pela escassez de alimentos e atraso nos atendimentos médicos de emergência.

Os bloqueios também causaram grandes danos à economia chinesa. O último trimestre teve o crescimento mais lento desde o início da pandemia.

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