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Turistas ficam presos na China devido a um lockdown contra a Covid

Mais de 2.000 turistas ficaram ilhados na cidade costeira de Beihai após um aumento nos casos de coronavírus, que levou a bloqueios pela política Covid-zero

Por Da Redação
Atualizado em 19 jul 2022, 12h42 - Publicado em 19 jul 2022, 12h11

Mais de 2.000 turistas ficaram presos na cidade costeira de Beihai, na China, após um aumento nos casos de coronavírus. As autoridades locais bloquearam áreas urbanas e ordenaram que seus 1,9 milhão de moradores fizessem testes em massa para a Covid-19 no fim de semana.

A crise inflama as preocupações com o impacto da política “Covid-zero” da China, que vem cerceando a segunda maior economia do mundo. Na semana passada, números oficiais mostraram que a economia do país encolheu no segundo trimestre deste ano, afetadas pelas restrições do coronavírus.

Beihai, que é um destino popular de verão na região de Guangxi, no sul da China, registrou mais de 450 infecções nos cinco dias até 16 de julho. Embora esse nível de casos possa parecer baixo para os padrões internacionais, é considerado alto sob a abordagem do governo chinês à pandemia.

No domingo, o governo local de Beihai disse que os turistas que não tiveram contato com ninguém que tenha contraído o vírus ou visitado áreas de médio ou alto risco poderão deixar a cidade se apresentarem um teste Covid-19 com resultado negativo. O restante deve ficar na cidade e em quarentena.

Uma turista expressou sua frustração em um comentário na plataforma de mídia social Douyin, a versão chinesa do TikTok, que recebeu mais de 2.700 curtidas.

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“Acabei de terminar meu confinamento de 3 meses em Xangai. Acabei de vir a Beihai para respirar um pouco de ar fresco, incomodei alguém?” ela disse.

Em outras partes da China, as autoridades estão intensificando as medidas para combater o aumento dos casos de Covid-19. Na segunda-feira, o governo local de Xangai disse que exigiria que residentes em mais da metade de seus 16 distritos fossem testados para o vírus, depois de realizar testes semelhantes na semana passada.

O principal centro financeiro, comercial e manufatureiro reabriu apenas em junho, após um bloqueio de dois meses. É uma das várias grandes cidades chinesas que estão enfrentando novos grupos de infecções.

A situação da pandemia na China “piorou ligeiramente em nível nacional” na semana passada, disse o gigante bancário japonês Nomura em nota na segunda-feira.

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“Com base em nossa própria pesquisa, 41 cidades estão atualmente implementando bloqueios totais ou parciais ou algum tipo de medida de controle distrital, que envolve medidas rigorosas que restringem a mobilidade dos moradores locais”, disseram os analistas Ting Lu, Jing Wang e Harrington Zhang.

“Essas 41 cidades representam 18,7% da população da China e 22,8% do PIB da China [Produto Interno Bruto]”, acrescentaram.

Na sexta-feira passada, dados do governo mostraram que a economia do país se contraiu acentuadamente no segundo trimestre deste ano, já que os bloqueios generalizados de coronavírus tiveram um grande impacto sobre empresas e consumidores. O PIB caiu 2,6% nos três meses até o final de junho em relação ao trimestre anterior.

Grandes cidades em toda a China, incluindo Xangai, foram bloqueadas totalmente ou parcialmente durante esse período, pois o país continua seguindo sua política “Covid-zero”.

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