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Presos palestinos assinam acordo para suspender greve de fome

Mais de 1.000 presos palestinos chegaram a um acordo com Israel para por fim à greve de fome depois de terem sido atendidas várias de suas reivindicações, informaram fontes israelenses e palestinas nesta segunda-feira. Israel aceitou suspender a prisão administrativa (que permite a prisão sem acusação formal nem julgamento por períodos de seis meses renováveis […]

Por Mohammed Abed
14 Maio 2012, 17h18
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  • Mais de 1.000 presos palestinos chegaram a um acordo com Israel para por fim à greve de fome depois de terem sido atendidas várias de suas reivindicações, informaram fontes israelenses e palestinas nesta segunda-feira.

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    Israel aceitou suspender a prisão administrativa (que permite a prisão sem acusação formal nem julgamento por períodos de seis meses renováveis indefinidamente) e o isolamento carcerário, e autorizar as visitas a presos originários de Gaza.

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    Em troca, os presos se comprometeram a não dar nenhum “apoio efetivo ao terrorismo”.

    Entre um terço e a metade dos quase 4.700 detidos palestinos de Israel (incluindo mais de 310 em prisão administrativa) estavam em greve de fome, sete deles há mais de um mês e meio, segundo a administração penitenciária, fontes palestinas e organizações humanitárias.

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    “Todos os grupos palestinos assinaram um acordo para por fim à greve de fome”, disse Qadura Fares, responsável pelo chamado Clube de Prisioneiros Palestinos.

    “Um alto funcionário militar egípcio participou” das negociações, declarou.

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    Em um comunicado, uma porta-voz dos serviços penitenciários israelenses confirmou esta notícia. “Este acordo foi concluído após os contatos dos últimos dias”, disse.

    Os serviços de inteligência internos israelenses (Shin Bet), afirmaram em um comunicado que “todos os presos administrativos suspendiam a greve de fome”. Entre esses presos, encontram-se os dois que tinham iniciado a greve havia mais tempo (76 dias).

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    “Todos os presos administrativos serão libertados quando acabar seu período de detenção, a não ser caso haja novas provas contra eles”, completou o Shin Bet.

    Os representantes dos presos assinaram um texto no qual os detidos se comprometem a “se abster de toda atividade que constitua um apoio efetivo ao terrorismo”, completou.

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    O acordo tem uma cláusula de anulação em caso de “atividades contra a segurança dentro das prisões ou no caso de as greves serem retomadas”, completou.

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    Hanan Ashraui, dirigente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), saudou a “vitória dos grevistas de fome”, declarando que a mesma demonstrava que “a resistência não violenta é um instrumento essencial em nossa luta por liberdade”.

    Mark Regev, porta-voz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel havia negociado “o fim da greve de fome”, “como resposta ao pedido do presidente Mahmud Abbas”.

    Regev disse “esperar que este gesto sirva para estabelecer a confiança entre as partes e levar à paz”.

    No sábado, Abbas havia pedido a Israel que libertasse os prisioneiros palestinos em greve de fome, em especial os detidos antes dos acordos de Oslo de 1993.

    No domingo, o presidente palestino declarou que “a situação dos presos é perigosa. Alguns deles correm riscos de ter lesões muito graves, o que seria um desastre nacional que ninguém poderia tolerar”, completou.

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