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Premiê britânica é acusada de ocultar falha em teste de míssil

A falha aconteceu semanas antes de May pedir aprovação parlamentar para gastar 40 milhões de libras com novos equipamentos

Por Da redação
23 jan 2017, 18h01
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  • O governo britânico reconheceu nesta segunda-feira que a premiê do país, Theresa May, foi informada quando assumiu o cargo, em julho, sobre um teste de míssil nuclear que falhou em 2016. O míssil, cujo disparo foi revelado no domingo pelo jornal Sunday Times, teria desviado de seu curso, alcançando território americano, no litoral da Flórida.

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    Segundo a imprensa britânica, a falha no teste do míssil Trident, lançado a partir de um submarino, foi encoberta pelo governo e ocorreu em junho, semanas antes de um voto decisivo sobre a renovação do programa no Parlamento do Reino Unido. Na ocasião, May pediu autorização ao Parlamento para gastar 40 bilhões de libras (158 bilhões de reais) em novos submarinos.

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    Em entrevista à BBC no domingo, May se negou repetidamente a responder se tinha conhecimento sobre a falha no teste antes da votação no Parlamento. Nesta segunda, porém, a porta-voz da premiê admitiu sua ciência em “assuntos nucleares, incluindo este”, que ocorreu durante a administração de David Cameron. A porta-voz se negou a discutir detalhes operacionais, mas disse que a capacidade e efetividade dos mísseis Trident não estão em questão.

    Falha

    Citando anonimamente um alto funcionário da Marinha britânica, o jornal Sunday Times informou que o teste de rotina do míssil nuclear Trident II D5, não armado, “apresentou uma grave falha” no litoral da Flórida em junho, porém, “a causa do problema continua sendo secreta”. “O míssil teria desviado de sua trajetória e ido até os Estados Unidos após seu lançamento do HMS Vengeance, um dos quatro submarinos nucleares britânicos”, informou o jornal. “Downing Street decidiu ocultar” o caso, já que o governo “sabia até que ponto a informação poderia prejudicar a credibilidade de nossa capacidade de dissuasão nuclear caso o fato se tornasse público”, acrescentou a fonte.

    (Com AFP e Reuters)

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