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Prefeito de cidade em Israel fala em guerra civil após noite de violência

Israelenses de origem árabe e judeus se enfrentaram na noite desta quarta-feira, 12, em Lod, nos arredores de Tel Aviv

Por Ernesto Neves Atualizado em 12 Maio 2021, 14h23 - Publicado em 12 Maio 2021, 13h47
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  • A cidade de Lod, nos arredores de Tel Aviv, Israel, foi colocada sob estado de emergência após uma noite distúrbios nesta quarta-feira, 12. Israelenses de origem árabe e judaica se enfrentaram nas ruas da cidade de 75.000 habitantes, onde está localizado o Aeroporto Internacional Ben-Gurion, o principal do país.

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    Os embates ganharam força após o funeral de um homem árabe-israelense de 25 anos, que foi baleado e morto durante um confronto com a polícia. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu ordenou reforço na segurança da região com militares trazidos da fronteira.

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    Lod, Israel, viveu noite de distúrbios entre árabes e judeus
    Lod, Israel, viveu noite de distúrbios entre árabes e judeus (Getty/Getty Images)

    “Sinagogas foram queimadas. Carros, incendiados. E criminosos árabes estão vagando pelas ruas. A guerra civil estourou em Lod”, escreveu o prefeito da cidade, Yair Revivo, nas redes sociais.

    “A comunidade ortodoxa tem armas. Eu imploro para que voltem para casa. Mas eles, justamente, querem proteger suas propriedades. Coquetéis molotov estão sendo lançados contra casas de judeus. Isso é a Noite de Cristais em Lod”, afirmou o político, fazendo referência à data em que nazistas atacaram estabelecimentos judeus na Alemanha em 1938. 

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    Os confrontos chegaram ainda às cidades de Haifa, Nazaré e Jafa, onde jovens de origem árabe enfrentaram a polícia. Essa nova onda de hostilidades entre israelenses e árabes tem como epicentro Jerusalém.

    Na Cidade Sagrada, colonos judeus movem uma ação para despejar centenas de famílias muçulmanas do bairro de Sheik Jarrah.

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    Localizado na parte Oriental de Jerusalém, a região tem maioria árabe e cristã. Também abriga a tumba de Simeão, o Justo, sacerdote por volta do ano 300 a.C, local sagrado para a religião judaica. 

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