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Praça Tahrir do Cairo será palco protestos contra o ‘golpe constitucional’

A Praça Tahrir do Cairo será nesta terça-feira novamente palco de uma manifestação contra o “golpe constitucional” dos militares, que acabam de dotar-se de prerrogativas que permitirão que se mantenham no poder seja qual for o resultado da eleição presidencial do fim de semana. Os dois protagonistas da eleição, o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohamed […]

Por Khaled Desouki
19 jun 2012, 12h07
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  • A Praça Tahrir do Cairo será nesta terça-feira novamente palco de uma manifestação contra o “golpe constitucional” dos militares, que acabam de dotar-se de prerrogativas que permitirão que se mantenham no poder seja qual for o resultado da eleição presidencial do fim de semana.

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    Os dois protagonistas da eleição, o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohamed Mursi, e ex-primeiro-ministro do presidente derrubado Hosni Mubarak, Ahmed Shafiq, asseguram, cada um por seu lado, que venceram a votação, cujos resultados oficiais só serão conhecidos na quinta-feira.

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    As manifestações foram convocadas por organizações juvenis de militantes pró-democratas e pela confraria islâmica Irmandade Muçulmana, primeira força política do país e adversária histórica dos militares que dominam o sistema desde a queda da monarquia em 1952.

    A manifestação está programada para a tarde e está prevista uma marcha até o parlamento, situado nas imediações da praça.

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    O Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA) confirmou na segunda-feira a sua vontade de entregar as chaves para o futuro do presidente antes do final do mês, mantendo para si o controle legislativo e de outras manobras institucionais em nome “do equilíbrio de poder”.

    No domingo à noite, o CSFA havia anunciado em uma “Declaração Constitucional” que exerceria o poder legislativo até a eleição de uma nova Assembleia do Povo, a Câmara dos Deputados dominada pela Irmandade Muçulmana que foi dissolvida na aplicação de um decreto da Alta Corte Constitucional por um vício jurídico na lei eleitoral.

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    A Irmandade Muçulmana se opôs fortemente à decisão do Exército, afirmando que a Assembleia do Povo permanece válida e mantém o poder legislativo. O Conselho Militar “não tem poder de dissolver a Assembelia”, insistiu.

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    Os Estados Unidos manifestaram sua “profunda preocupação” com os poderes assumidos pela junta militar egípcia.

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    Washington espera que o CSFA transfira “todo o poder para um governo civil democraticamente eleito, como o CSFA havia anunciado anteriormente”, declarou o porta-voz do Ministério americano da Defesa, George Little.

    A União Europeia saudou, por sua vez, “a principal etapa” da eleição presidencial no Egito, mas pediu respeito à transição democrática e considerou que a situação institucional e legal deve ser “esclarecida o mais rápido possível após a Declaração do Exército.”

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