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Policiais amotinados atacam Comando Nacional boliviano

Trezentos policiais, que apóiam um motim na Bolívia por melhores salários, atacaram nesta sexta-feira com paus e pedras o comando geral da instituição na cidade de La Paz, onde a guarda interna não ofereceu qualquer resistência, constatou um jornalista da AFP. Vestidos à paisana e acompanhados de algumas de suas esposas, os agentes marcharam até […]

Por Aizar Raldes
22 jun 2012, 19h04
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  • Trezentos policiais, que apóiam um motim na Bolívia por melhores salários, atacaram nesta sexta-feira com paus e pedras o comando geral da instituição na cidade de La Paz, onde a guarda interna não ofereceu qualquer resistência, constatou um jornalista da AFP.

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    Vestidos à paisana e acompanhados de algumas de suas esposas, os agentes marcharam até o Comando Geral, situado no exclusivo bairro de Sopocachi, no centro de La Paz, onde gritaram “Renuncie!” ao líder da entidade, coronel Víctor Maldonado, quebrando vários vidros.

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    Os sargentos e cabos amotinados reivindicaram primeiro a guarda no Comando, formada principalmente por 30 subtenentes e tenentes, que se somaram ao protesto, iniciado na quinta-feira com motins que se estenderam esta sexta-feira a cerca de 20 quartéis e comandos de todo o país.

    “Oficiais meliantes!” “Unam-se à luta!” reivindicaram os policiais de baixa patente, atirando pedaços de pau e pedras que destruíram parte das janelas da fachada principal da sede do comando.

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    Um coronel não identificado foi aos arredores do Comando, na mesma rua, e disse aos amotinados, “esta é a sua casa, se quiserem entrar”, mas exigiu que se apaziguem os ânimos exaltados.

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    Em alguns momentos hove empurra-empurra, ao que se seguiu a explosão de uma bomba de gás lacrimogênio, sem que se possa precisar quem atirou o artefato.

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    Os amotinados continuaram atirando pedras, após o que se apaziguaram e se retiraram do local.

    Os policiais rebelados voltaram à Unidade Tática de Operações Policiais (UTOP, unidade antimotins), tomada desde a quinta-feira e a meio quarteirão da Praça de Armas, onde ficam as sedes dos poderes Exercutivo e Legislativo.

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    No percurso, passaram pelas dependências do Ministério do Interior, a poucas quadras do Comando Geral, onde também foram quebradas janelas com pedras, observou a AFP.

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