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Polícia norueguesa admite erros em sua atuação nos atentados de Breivik

Copenhague, 15 mar (EFE).- A polícia norueguesa admitiu nesta quinta-feira pela primeira vez ter cometido erros em sua atuação durante os atentados de 22 de julho perpetrados pelo ultradireitista Anders Behring Breivik, que tiraram a vida de 77 pessoas. O relatório apresentado por uma comissão de avaliação interna admite erros na comunicação entre os diferentes […]

Por Da Redação
15 mar 2012, 12h15
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  • Copenhague, 15 mar (EFE).- A polícia norueguesa admitiu nesta quinta-feira pela primeira vez ter cometido erros em sua atuação durante os atentados de 22 de julho perpetrados pelo ultradireitista Anders Behring Breivik, que tiraram a vida de 77 pessoas.

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    O relatório apresentado por uma comissão de avaliação interna admite erros na comunicação entre os diferentes setores policiais e com outras autoridades, familiares das vítimas e a opinião pública. Além disso, aponta que sistema de alarme nacional não funcionou.

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    ‘Hoje podemos afirmar com segurança que a polícia não tinha a dimensão adequada para conduzir todas as consequências de um ato extremo como o que nos afetou em 22 de julho, uma sexta-feira absolutamente normal no meio das férias’, disse em entrevista coletiva o diretor do corpo policial, Oystein Maeland.

    Maeland pediu desculpas por não ter conseguido deter Breivik e qualificou como ‘doloroso’ saber que era possível ter salvado vidas, apesar de ter ressaltado que todos fizeram o máximo possível em uma situação ‘especialmente complexa’.

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    ‘É problemático apontar decisões pessoais ou circunstâncias individuais que com segurança poderiam ter levado a detê-lo antes. Mas não se pode excluir que havia alternativas que poderiam ter salvado vidas’, admitiu.

    O chefe da polícia norueguesa mencionou, por exemplo, o fato de que a lancha usada pelas forças especiais para chegar à ilha de Utoeya, onde Breivik tinha aberto fogo em um acampamento juvenil, naufragou na metade de caminho por excesso de peso, o que obrigou as autoridades a usarem um barco particular, causando uma perda de tempo.

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    As palavras de Maeland contrastam com as proferidas há três meses pelo chefe da comissão avaliadora, Olav Sonderland, que na ocasião garantiu que a polícia não havia cometido nenhum erro, o que motivou fortes e generalizadas críticas.

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    Entre os 54 pontos indicados pelo relatório apresentado nesta quinta-feira está, por exemplo, a necessidade de ter chamado os helicópteros anteriormente e a demora excessiva em comparar as informações das testemunhas com a descrição de Breivik depois do atentado contra o complexo governamental de Oslo.

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    Em 22 de julho Breivik detonou um carro-bomba em Oslo, matando oito pessoas, e em seguida se dirigiu a Utoeya, a 45 quilômetros da capital, onde durante uma hora e 20 minutos disparou de forma indiscriminada e assassinou outras 69 pessoas.

    A maioria das vítimas de Utoeya participava do acampamento da juventude social-democrata. EFE

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