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Polícia mata quatro suspeitos de estupro e feminicídio na Índia

Detidos no final de novembro, suspeitos teriam tentado escapar durante reconstituição do crime

Por Da Redação
Atualizado em 6 dez 2019, 17h46 - Publicado em 6 dez 2019, 17h42
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  • Peritos examinam os corpos de presos mortos pela polícia: suspeita de execução — 06/12/2019  (Swarat Ghosh/Reuters)

    Quatro homens detidos sob a acusação de estuprar e matar uma mulher no interior da Índia foram mortos pela polícia nesta sexta-feira, 6, na Índia. O país é considerado o mais perigoso para mulheres e, desde novembro, tem sido palco mais frequente de casos de feminicídio e de abusos.

    Segundo as autoridades, os quatro mortos teriam atacado os policiais e tentado escapar durante a reconstituição do crime no local onde foi cometido, próximo à cidade de Hyderabad, a cerca de 1.500 quilômetros da capital indiana, Nova Délhi.

    Como reporta o portal de notícias Al Jazeera, “nenhum detalhe foi imediatamente disponibilizado sobre quantos policias teriam escoltado os quatro acusados [para a suposta reconstituição do crime] e se eles estavam algemados ou como usualmente acontece”.

    A polícia indiana é acusada de assassinatos extrajudiciais, que são chamados pela imprensa local de “encontros”. Logo após o incidente desta sexta-feira, pessoas lançaram pétalas de flores no local onde os quatro suspeitos foram mortos e aplaudiram os policias, relatou a revista local India Today.

    Os quatro suspeitos tinham entre 20 e 26 anos de idade e estavam detidos desde o final de novembro, após a acusação de estupro e morte por asfixia de uma veterinária de 26 anos. Eles teriam queimado o corpo da vítima e abandonado debaixo de uma ponte.

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    Entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, centenas de manifestantes se mobilizaram a favor de uma investigação rápida do caso e da adoção de leis mais rigorosas para proteger as mulheres no país.

    A violência sexual contra mulheres continua generalizada na Índia. O país é o mais perigoso do mundo para ser mulher, de acordo com uma pesquisa de 2018 da Thomson Reuters Foundation. Na quinta-feira 5, uma jovem de 23 anos foi queimada viva por um grupo de homens. Dois deles a haviam estuprado. 

    Em caso semelhante ao da veterinária, uma adolescente também foi vítima de estupro coletivo e, depois, morta e queimada no estado de Bihar, no nordeste da Índia, entre final de novembro e início de dezembro.

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