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Polícia desarma bomba do IRA e é atacada na Irlanda do Norte

Tensão reflete possível criação de fronteira dura entre as Irlandas com o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia

Por Da Redação
Atualizado em 10 set 2019, 15h19 - Publicado em 10 set 2019, 14h45
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  • As autoridades da Irlanda do Norte realizavam nesta terça-feira, 10, uma operação contra o Novo IRA (Exército Republicano Irlandês) depois de ter encontrado e desarmado uma bomba artesanal que “seria usada para atacar a polícia”. A operação gerou um protesto em Derry, na fronteira com a República da Irlanda, quando coquetéis molotov foram atirados contra os policiais.

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    A policia avaliou que o artefato, encontrado dentro de um carro estacionado, seria utilizado pelo Novo IRA contra uma patrulha policial no distrito de Creggan. “O dispositivo teria matado ou mutilado qualquer pessoa quando detonado”, informou. 

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    As buscas se iniciaram após a descoberta e apreensão de um morteiro em Strabase, que estava próximo a uma casa e posicionado na direção de um posto policial.

    Durante a operação, uma multidão de cerca de 100 pessoas se juntou no local onde a bomba foi encontrada. Pouco tempo depois, os manifestantes jogaram coquetéis molotov contra as viaturas da polícia.

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    Pelo menos duas pessoas que atacaram as viaturas se queimaram, mas sem gravidade, informou a polícia.

    Brexit sem acordo

    Um dos tópicos que emperram a aprovação de um acordo para o divórcio do Reino Unido da União Europeia é a situação da fronteira das duas Irlandas.

    Atualmente, a fronteira entre as Irlandas é imaginária, ou seja, não há controle alfandegário, e as pessoas podem transitar livremente entre os dois países. Devido ao contexto histórico, a Irlanda do Norte faz parte do Reino Unido, enquanto a República da Irlanda é independente e membro da União Europeia.

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    O polêmico dispositivo do acordo, conhecido como backstop, manteria temporariamente a Irlanda do Norte dentro da união aduaneira e do mercado comum europeu até que um pacto comercial entre o Reino Unido e a União Europeia seja firmado. Dessa forma, evitaria uma fronteira dura, em que a livre circulação de bens e pessoas fosse dificultada.

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    Este dispositivo não é bem visto pela maioria dos parlamentares conservadores britânicos, inclusive o primeiro-ministro, Boris Johnson, porque imporia a Londres a obrigatoriedade de cumprir regulações europeias por um tempo indeterminado. Porém, uma fronteira rígida entre as duas Irlandas contraria o acordo de paz firmado em 1998, que cessou a violência entre os irlandeses, e trouxe de volta o temor de novos conflitos.

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