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Polícia da China faz ‘marcha da vergonha’ com suspeitos de burlar lockdown

Acusados de burlar regras de fronteira foram expostos em ruas da cidade de Jingxi

Por Ernesto Neves Atualizado em 29 dez 2021, 18h48 - Publicado em 29 dez 2021, 18h24

Autoridades policiais Jingxi, na província de Guangxi, no sul da China, realizaram a exposição pública de quatro suspeitos de burlar as regras da fronteira do país pelas ruas da cidade.

A China vem mantendo suas fronteiras praticamente fechadas ao restante do planeta desde o início da pandemia, em 2020. 

O incidente aconteceu na última segunda-feira (28) e teve imagens divulgadas nas redes sociais. Os homens aparecem usando traje de proteção e máscara facial enquanto percorrem as ruas de Jingxi escoltados por policiais.

Os homens carregavam cartazes com seus nomes e fotos. Ainda segundo as imagens do vídeo, havia dezenas de pessoas assistindo à “marcha da vergonha”.

O jornal estatal Guangxi Daily afirmou que a ação disciplinar impediu crimes relacionados à fronteira e encorajou o cumprimento da prevenção e controle da pandemia.

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A publicação descreveu a atual situação da Covid na área de fronteira como “severa e complexa”.

Mas o desfile também recebeu críticas, incluindo entre veículos de imprensa oficiais.

Na rede social Weibo, o Twitter chinês, a hashtag manteve-se como o assunto mais comentando ao longo do dia.

“O que é mais assustador do que desfilar na rua são os muitos comentários que apoiam essa abordagem”, escreveu um usuário da rede.

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O jornal estatal Beijing News afirmou que “a medida viola gravemente o espírito do Estado de Direito e não pode acontecer novamente”.

Já o Departamento de Segurança Pública da cidade de Jingxi e o governo local defenderam a atitude, alegando que essa é uma “prática de advertência disciplinar” e que não há nada de “inadequado” nela.

Na última terça-feira (28), a China reportou 203 novos casos de covid. No total, o país teve 4.849 mortes e 114.365 casos.

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