O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, afirmou nesta segunda-feira, 5, que grupos de pilotos ucranianos foram para o Reino Unido para começar treinamentos em caças F-16. Em publicação no Telegram, o premiê agradeceu o secretário de Relações Exteriores britânico, James Cleverly, que visita Kiev, por “sua liderança na criação da ‘coalizão de caças’” e por “seu compromisso para treinar nossos pilotos”.
Embora o Reino Unido tenha afirmado que não tem os jatos fabricados pelos Estados Unidos tão desejados pela Ucrânia, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que os pilotos precisavam de um “treinamento básico” para que eles consigam “usar diferentes tipos de aeronaves”.
Na cúpula do Grupo dos Setes (G7), no mês passado, o presidente dos EUA, Joe Biden, deu seu apoio para que os pilotos de Kiev fossem treinados nos F-16 americanos. De acordo com o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, o treinamento já começou em vários países do bloco.
Entre os países que já anunciaram a participação do treinamento estão Polônia, Dinamarca e Holanda, embora este último ainda não tenha decidido se entregaria os jatos à Ucrânia. No entanto, na semana passada, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o general Mark Milley, afirmou que os caças modernos não ficariam prontos a tempo da contra-ofensiva ucraniana, embora os treinamentos já tenham começado há um tempo.
Nesta segunda-feira, um caça F-16 invadiu o espaço aéreo da capital estadunidense, Washington, causando um “boom supersônico” e chamando a atenção dos moradores. O estrondo foi causado pela perseguição do avião que transitou na área restrita aérea. O avião caiu sobre as montanhas da Virgínia sem nenhum sobrevivente.