Relembre os nomes do cenário internacional que faleceram ao longo do ano e entraram para a história
Por Da redação
Atualizado em 15 dez 2016, 10h23 - Publicado em 15 dez 2016, 07h33
O ex-ditador cubano Fidel Castro gesticula durante uma viagem a Paris março de 1995 (Charles Platiau/Reuters)
O ano de 2016 viu a partida de importantes figuras da política mundial, de reis a ex-presidentes. Além da morte do controverso ditador cubano Fidel Castro, em novembro, outras personalidades cujos nomes entraram para a história faleceram ao longo do ano.
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1/7Fidel Castro, ex-ditador cubano, morreu no dia 25 de novembro, aos 90 anos, em Havana. Fidel liderou a Revolução Cubana, movimento que instituiu o governo comunista autoritário na ilha em 1959, e se manteve no poder até 2008, quando delegou suas funções ao irmão Raúl Castro devido a problemas de saúde. O ditador é terceiro na lista de chefes de Estado que mais passaram tempo no poder, depois do rei da Tailândia Bhumibol Adulyadej e da Rainha Elizabeth II do Reino Unido. (Rafael Perez/Reuters)
2/7 Jorge Batlle, ex-presidente do Uruguai, morreu no dia 24 de outubro, na véspera de seu aniversário de 89 anos, após uma queda que lhe provocou traumatismo craniano. Vindo de uma dinastia de políticos que marcaram a história do país, Batlle governou o o Uruguai de 2000 a 2005, pelo partido de centro-direita Colorado, e era filho de outro presidente, Luis Batlle Berres, que ficou no poder de 1947 e 1951. Batlle enfrentou a prior crise econômica da história recente do Uruguai durante seu mandato, depois da crise argentina de 2001.(Andres Stapff/Reuters)
3/7O rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadej, morreu aos 88 anos, em 13 de outubro, em um hospital de Bangcoc onde estava internado há mais de um ano. Bhumibol era o chefe de Estado há mais tempo no poder no mundo e ficou 70 anos no trono do país asiático, depois de assumi-lo no fim da Segunda Guerra Mundial. Apesar de ter pouco poder constitucional, o monarca era uma figura de unidade nacional e tradição na Tailândia, marcada por anos de golpes e incertezas políticas. (Sukree Sukplang/Reuters)
4/7A deputada do Partido Trabalhista do Reino Unido, Jo Cox, foi assinada a tiros e facadas na cidade de Birstall, em 16 de junho, aos 41 anos. O simpatizante de extrema direita Thomas Mair, de 53 anos, foi condenado pelo crime, que ocorreu durante uma manifestação em defesa da permanência do Reino Unido na União Europeia, causa defendida por Cox. Mair apoiava grupos neonazistas e testemunhas relataram que ele gritou “Reino Unido primeiro!” antes de atacar a parlamentar.(VEJA.com/Reuters/Reuters)
5/7O respeitado político alemão Hans-Dietrich Genscher, considerado ícone da reunificação do país em 1990, morreu em 31 de março aos 89 anos. Genscher serviu como ministro dos Negócios Estrangeiros na Alemanha Ocidental e, depois, da nação unificada, entre 1974 to 1992. Seu papel no processo de anexação do braço socialista oriental lhe rendeu o apelido de "arquiteto da reunificação", devido a sua capacidade diplomática e esforço em prol do diálogo entre as partes da Alemanha dividida.(Matej Divizna/Getty Images)
6/7 Nancy Reagan, ex-primeira-dama dos Estados Unidos, casada com Ronald Reagan, morreu aos 94 anos devido a uma falência cardíaca, em 6 de março. Considerada uma das mulheres mais influentes da história americana, Nancy ocupou a casa branca com o esposo entre 1981 e 1989. Nancy atuou em filmes de Hollywood durante as décadas de 40 e 50 e, durante a Presidência de Reagan, se tornou ativista na luta contra à dependência ao álcool e às drogas. Depois que seu marido foi diagnosticado com Alzheimer passou a atuar na defesa de pesquisas em busca da cura para a doença.(Michael Kovac/Getty Images)
7/7 O ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Boutros Boutros-Ghali, morreu em 16 de fevereiro, aos 93 anos. Egípcio, Boutros-Ghali foi o primeiro africano a ocupar o cargo, entre 1992 e 1996. Especializado nas chamadas relações Norte-Sul, o diplomata foi o principal arquiteto da política africana do Egito quando atuou como ministro das Relações Exteriores, antes de chegar à ONU. No cargo de secretário-geral precisou enfrentar graves crises mundiais, como os conflitos na ex-Iugoslávia, na Somália, no Oriente Médio e o genocídio em Ruanda.(VEJA.com/AFP)
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