PC inclui mais uma mulher na renovação de 60% de Politburo
Por Da Redação
15 nov 2012, 08h41
O Partido Comunista da China (PCCh) renovou nesta quinta-feira 15 de seus 25 membros – 60% – e incluiu mais uma mulher em seu Politburo, um órgão de decisão intermediário entre o Comitê Permanente, formado por sete pessoas, e o Comitê central, de 376 delegados. Entre os dez nomes mantidos se destacam os sete membros hoje escolhidos como integrantes do Comitê Permanente do PCCh, por ser uma condição necessária que todos eles façam parte do órgão.
Os sete designados como principais responsáveis pelo país são Xi Jinping, Li Keqiang, Zhang Dejiang, Yu Zhengsheng, Liu Yunshan, Wang Qishan e Zhang Gaoli. Além destes, somente foram mantidas três pessoas em relação às últimas mudanças, realizadas em 2007: Li Yuanchao (chefe de Organização do PCCh), Wang Yang (principal representante do Partido em Cantão) e Liu Yandong, que até agora era a única mulher neste seleto grupo.
Entre as caras novas estão outra mulher, Sun Chunlan, chefe do partido na província de Fujian (sudeste da China) e Hu Chunhua e Sun Zhengcai, respectivamente líderes do PCCh nas regiões da Mongólia Interior e de Jilin. Ambos têm 49 anos e são os mais jovens do Politburo. Apesar de o Comitê Central contar com 10 membros das diversas minorias étnicas que vivem em território chinês, nenhum deles entrou neste órgão intermediário.
As mudanças desta quinta refletem uma estrutura de liderança mais velha e conservadora. O novo chefe do partido, Xi Jinping, o vice-primeiro-ministro, Li Keqiang, e o vice-premiê encarregado dos assuntos econômicos, Wang Qishan, todos indicados conforme o esperado para a o Comitê Permanente do Politburo, o círculo máximo de poder, são considerados políticos cautelosos.
A nova cúpula partidária acabou com esperanças de que Xi iniciaria uma liderança que tomaria passos ousados para lidar com a desaceleração econômica na segunda maior economia do mundo, ou começar a afrouxar a mão forte do Partido Comunista na nação mais populosa do mundo.
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(Com agências EFE e Reuters)
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