“Paz não se compra nem se vende”, diz papa Francisco em Amã
Por Da Redação
24 Maio 2014, 12h39
O papa Francisco disse neste sábado, durante uma grande missa realizada no estádio internacional de Amã, na Jordânia, que a paz não se pode comprada nem vendida, mas deve ser construída com gestos cotidianos.
Em sua homilia, Francisco afirmou que a paz é um dom e que a devemos “construir por meio de gestos grandes e pequenos em nossa vida cotidiana”.
Pouco antes, em discurso no palácio do rei Abdullah, ele havia tocado no mesmo tema, mas em referência direta à guerra civil na Síria. “Que a violência possa cessar e que as leis humanitárias sejam respeitadas, assegurando a assistência necessária àqueles que sofrem”, ele disse. “Que todos os grupos abandonem a tentativa de resolver suas diferenças com o uso de armas;”
Na missa, diante de trinta mil pessoas, o pontífice encorajou as famílias cristãs de refugiados que vivem na Jordânia, procedentes da Palestina, Síria e Líbano. O pontífice abençoou vários refugiados durante a missa. Em seguida, saudou 1 400 crianças que se preparavam para receber a primeira comunhão.
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Francisco chegou neste sábado a Amã. A parada na capital da Jordânia é a primeira de seu périplo de três dias pelo Oriente Médio. Ele ainda vai visitar a Palestina e Israel.
Francisco dissera na quarta-feira que a viagem à Terra Santa é “estritamente religiosa”. Seu ponto culminante será o encontro com o patriarca ecumênico Bartolomeu I na delegação apostólica de Jerusalém, no mesmo cômodo em que seu antecessor Paulo VI, num gesto histórico, se reuniu há 50 anos com o então líder ortodoxo Atenágoras I. “Pedro e André se reunirão novamente, e isso será belo!”, disse Francisco, em referência aos patriarcas das duas igrejas.
Às 19h locais (13h de Brasília), Francisco irá para a localidade de Betania, nas margens do Rio Jordão, cujas águas abençoará, como fizeram seus antecessores.
Neste local, Francisco rezará e distribuirá alimentos para crianças que sofrem algum tipo de deficiência, e dará a benção a refugiados do conflito sírio.
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A peregrinação continuará no domingo na cidade palestina de Belém, onde o papa se reunirá com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e celebrará uma missa para oito mil pessoas.
Depois, o papa irá para Israel, onde visitará Jerusalém.
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