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Passagens para o exterior caem até 40%. Mas é preciso cuidado

A pandemia causou prejuízos bilionários para empresas aéreas, que usam descontos para reerguer-se. Mas é preciso ter cuidado com preços muito baixos

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 mar 2021, 06h29 - Publicado em 21 set 2020, 17h24
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  • Hangar de manutenção da companhia Azul Linhas Aéreas, localizado no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (Kaio Lakaio/VEJA)

    Depois de parar durante os meses iniciais da pandemia, o renascimento do turismo surgiu como uma luz no fim do túnel neste segundo semestre.

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    Na lenta e gradual reabertura, as empresas do setor estão oferecendo uma profusão de promoções de cair o queixo. As oportunidades têm animado quem deseja viajar, mas também despertado desconfiança. 

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    “A maioria dos descontos tem valido a pena, mesmo com a alta do dólar”, diz Cacau Sagiori, diretora da Selections Viagens, referência em turismo de luxo no Brasil. “A Latam está indo para a Europa por até 1.200 reais. Antes, o preço que jamais ficava abaixo dos 2.000 reais”, afirma.

    Em promoções-relâmpago recentes, a agência de Sagiori disponibilizou passagens de primeira classe da British Airways para Londres por 2.000 dólares. Antes da pandemia, o bilhete saía, em média o triplo disso.  Para Madri, os descontos baixaram o tíquete da classe executiva para 1.200 dólares.

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    Na Latam, a tarifa média, que chegou a estar até 40% menor que 2019, segue a valores 15% inferiores para as próximas semanas. Recentemente, uma oferta-relâmpago anunciava passagens ida e volta pelo equivalente a menos de 500 dólares para Miami e menos de 600 dólares para Londres. Além disso, oferece possibilidade de remarcação sem custos até maio de 2021.

    “O maior benefício gerado pela incerteza da pandemia foi o aumento da tolerância das companhias aéreas com mudanças, especialmente falando-se de passagens adquiridas em promoções”, diz Sagiori.

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    Medida Provisória publicada em março determinou que voos cancelados até o dia 31 de dezembro de 2020 podem ser remarcados em até 18 meses, proibindo também a cobrança de multa para a remarcação. “Antes, redefinir a data de um voo podia custar mais caro que a passagem em si”, completa a agente de viagens.

    A Gol, que pretende retomar as rotas internacionais ainda neste ano, permite a remarcação de bilhetes sem taxas em até 330 dias a partir da data de cobrança da passagem. E a Azul disponibiliza o Bilhete Viagem: o cliente pode adquirir hotel, passagens e transfer sem data definida, até abril de 2021.

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    Rosele Penz, da agência Atelier de Roteiros, explica que é possível tirar ainda mais proveito dos prazos flexíveis. “Uma de minhas clientes estava com uma viagem para Cancún, no México, marcada para janeiro, mas a tarifa estava muito cara. Por isso, comprei as passagens para outubro e depois remarquei para um voo na data requisitada”, diz, referindo-se à Copa Airlines.

    Penz ressalta, contudo, que nem todas as companhias aéreas funcionam da mesma forma e algumas cobram a diferença tarifária – especialmente se houver transferência de baixa temporada para alta temporada. O único caso em que nunca haverá cobrança da diferença, sob a MP de março, é quando o voo é cancelado pela própria empresa.

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    “Mais do que nunca, agências e clientes precisam ler as letras miúdas. Dependendo da tarifa, a mesma aérea pode ter regras diferentes”, afirma Penz. “Por isso, recomendo priorizar os destinos que já estão abertos, tanto no Brasil quanto fora, como México, Caribe, Maldivas e Dubai.” A Atelier de Roteiros dá preferência aos pacotes da Copa Airlines para o Caribe e da Emirates para as Maldivas.

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    Todo cuidado é pouco

    Além disso, é preciso ter cuidado com preços excessivamente baixos. Em um momento de crise financeira, empresas em situação precária podem fazer promoções para gerar caixa – ou seja, operadoras de turismo cobram o cliente sem fazer o repasse às linhas aéreas, hotéis e outros serviços.

    A operadora MGM, por exemplo, fechou as portas em abril prejudicando cerca de 1.000 clientes. No total, o prejuízo deixado alcança 3,3 milhões de reais em pacotes de viagens ainda não realizadas.

    Para evitar adversidades frente aos pacotes atraentes da pandemia, a agente de viagens indica trabalhar com operadoras de viagens confiáveis, contratar agências de viagens com base em indicações, se informar sobre a reputação da empresa em portais como o Reclame Aqui e consultar avaliações de clientes na página do Facebook da empresa.

    Mesmo assim, com todos os cuidados, é possível usufruir da queda nos preços. A Decolar, uma das maiores empresas de viagens do Brasil, estima que o preço das passagens aéreas caiu 30% em relação ao ano passado – momento perfeito para planejar uma escapada em 2021.

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