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‘Parte de nós’: a justificativa de quem foi ao cortejo de Elizabeth II

Sentimento expressa a comoção de grande parte dos britânicos

Por Carolina Barbosa, de Londres
Atualizado em 14 set 2022, 13h47 - Publicado em 14 set 2022, 13h42
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  • Uma operação de guerra. A maior já montada no Reino Unido, envolvendo 10.000 agentes. A complexa logística equivale a um casamento real, uma maratona de Londres e mais tantos outros eventos de grande envergadura. Pousos e decolagens foram suspensos por determinado período para preservar o silêncio ao longo do cortejo à rainha Elizabeth II, nesta quarta-feira, 14.

    +Para onde foi a multidão que não conseguiu seguir cortejo de Elizabeth II

    Ainda assim os ingleses e milhares de pessoas de outras nacionalidades não se curvaram e tentaram de toda forma prestar uma última homenagem à monarca. Houve quem se deslocasse a pé ou encarasse uma via-Crúcis, com direito a duas horas de trem e um bate e volta no mesmo dia. Eis o caso das inglesas Julie Bryant, de 56 anos, uma professora universitária, e da sobrinha Chloe Roberts, de 20 anos, estudante, ambas radicadas em Portsmouth, uma cidade portuária do condado de Hampshire, na Inglaterra, ao sul, localizada a 2h de Londres.

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    Julie Bryant e Chloe Roberts, tia e sobrinha, viajaram duas horas até Londres pra prestar homenagem. 14/09/2022 – (Carolina Barbosa/VEJA)

    Ao verem no noticiário, na manhã desta quarta-feira magnitude da operação de velório e enterro, cujo término será só na próxima segunda-feira, 19, com direito a feriado nacional, as duas embarcaram no trem das nove rumo à capital. Munidas apenas com a bolsa tiracolo e três buquês de flores além das homenagens da família, terceirizaram a representação da função para amigos que são apoiadores da Família Real elas esperavam ir ao entorno do Palácio de Buckingham e deixar os ramalhetes. Com tudo fechado, acompanharam o itinerário pelo telão e, ao fim, dirigiram-se ao Green Park para cumprir a missão.

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    Flores deixadas por família de Delaware, Estados Unidos, em homenagem à rainha Elizabeth II – (Carolina Barbosa/VEJA)
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    “A Família Real faz parte de nós e da nossa história. Entendemos a importância e a magnitude deste momento e não quisemos perder”, sintetizou Julie. “Mesmo sabendo que correríamos o risco de não conseguir sequer chegar perto do caixão”, completou.

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    Flores deixadas no Green Park, em Londres, em homenagem à rainha Elizabeth II – (Carolina Barbosa/VEJA)

    Para a jovem sobrinha, trata-se de um momento épico. “Não lembro da minha vida sem a existência da rainha. Então, quisemos vir e expressar nossa gratidão, respeito e condolência. É um momento único e muito emocionante para nós, ingleses”, testemunhou.

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    + Polícia de Londres estima filas de 35 horas em funeral de Elizabeth II

    Com mais tempo de estrada, a tia resumiu o sentimento de grande parte dos britânicos.

    “Para nós, a monarquia é uma tradição que atravessa séculos e séculos de história e diversas gerações. Temos muito orgulho da rainha. Ela era o símbolo do nosso país. Cumpriu seu papel brilhantemente, dedicando toda a vida ao seu dever e ao nosso povo. Por toda a eternidade, sempre será muito importante para todos nós”, arrematou, mostrando o cartão escrito junto aos botões florais coloridos.

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