Os representantes dos dois governos líbios rivais até agora assinaram nesta quinta-feira em Sjirat, no Marrocos, o acordo estabelece um governo de união nacional. O acordo, que prevê um governo líbio com um presidente, dois vice-presidentes e outros seis membros, foi alcançado após negociações que concluíram nesta mesma manhã – na quarta-feira, os líderes dos dois parlamentos rivais chegaram a rejeitar o acordo de paz proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A assinatura contou com a presença dos ministros de Relações Exteriores da Espanha, Itália, Turquia, Catar, Tunísia e Marrocos, uma amostra do apoio que a comunidade internacional ofereceu a este momento qualificado de “histórico”.
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Este governo de união nacional, que terá como um de seus vice-presidentes o polêmico Salah Majzun, deverá apresentar um texto de uma nova Constituição, que será votada em referendo pelos líbios.
Os representantes dos Parlamentos rivais de Tobruk e de Trípoli, além de membros da sociedade civil e das cidades presentes no ato, gritavam “Líbia, Líbia, Líbia” no momento da assinatura.
Todos os ministros que intervieram no ato, assim como o representante da ONU para a Líbia, o alemão Martin Kobler, concordaram que hoje foi dado o primeiro passo que necessitará de várias “concessões e compromissos”.
Mas, como destacaram os ministros espanhol José Manuel García Margallo e tunisiano Tayyip Baqush, o governo anunciado nesta quinta-feira para a Líbia “será desde agora o único interlocutor da comunidade internacional”.
(Com EFE)