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Parlamento de Israel aprova governo de união entre Netanyahu e Gantz

Pelo acordo, Benjamin Netanyahu segue no cargo de premiê até outubro de 2021, quando Benny Gantz assumirá a função e ficará até o fim do mandato

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2020, 12h12 - Publicado em 7 Maio 2020, 11h57
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  • O Parlamento de Israel aprovou nesta quinta-feira, 7, a formação de um governo de união entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu ex-rival Benny Gantz, o que acaba com a crise política mais longa da história recente do país.

    Após intensos debates, que duraram até o final da quarta-feira, sobre emendas ao projeto, o acordo foi aprovado nesta quinta de manhã. Havia pouca dúvida sobre o resultado, uma vez que o Likud (direita) de Netanyahu e o Azul-Branco (centro-direita) de Benny Gantz e seus respectivos aliados têm maioria no Parlamento. A proposta teve 71 votos a favor e 37 contra.

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    O novo governo prestará juramento na próxima quarta-feira, 13. Pelo acordo, Netanyahu segue no cargo de premiê até outubro de 2021, quando Gantz assumirá a função e seguirá até o fim do mandato. Nesta primeira etapa, Gantz será ministro da Defesa.

    Apesar da vitória política, Bibi segue sendo investigado por suborno, fraude e quebra de confiança em três casos judiciais. Em dois deles,  é acusado de ter trocado favores por coberturas positivas na imprensa local. No terceiro por receber presentes no valor de 700.000 shekels (cerca de 853.000 reais) de um produtor de Hollywood.

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    Na noite de quarta-feira, a Suprema Corte israelense já havia liberado Netanyahu para servir como primeiro-ministro, apesar das investigações. Seu julgamento está marcado para começar em 24 de maio.

    A situação crítica da pandemia de coronavírus levou Gantz a voltar atrás em uma promessa de campanha de não servir em um governo liderado por um primeiro-ministro que enfrentasse acusações criminais.

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    O principal desafio do novo governo será organizar a saída do confinamento contra a Covid-19 e a reativação da economia. A doença atingiu mais de 16.000 em Israel e deixou 239 mortos.

    (Com AFP)

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