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Papa visita mesquita em gesto de diálogo com muçulmanos

No segundo dia de visita à Turquia, Francisco segue os passos de seu antecessor e reza em mesquita

Por Da Redação
29 nov 2014, 16h26
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  • No segundo dia de sua visita à Turquia, o papa Francisco visitou a Mesquita Azul de Istambul, sinal de sua vontade de promover o diálogo entre as religiões em um país muçulmano que tem fronteira com Iraque e Síria.

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    Francisco meditou durante dois minutos, com os olhos fechados e as mãos unidas, ao lado do grande mufti de Istambul, Rahmi Yaran. “Foi um bonito momento de diálogo inter-religioso”, disse o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. “Aconteceu o mesmo há oito anos com Bento.”

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    Em 2006, o papa Joseph Ratzinger fez um gesto de reconciliação inédito, uma “meditação” voltada para Meca, três meses depois de ter pronunciado um discurso polêmico, que parecia associar o Islã e a violência.

    Francisco, que trocou neste sábado o carro blindado que usou em Ancara na sexta-feira por um veículo comum, seguiu pouco depois para a basílica de Santa Sofia para uma rápida visita. Essa igreja bizantina, visitada a cada ano por milhões de turistas, foi transformada em mesquita após a tomada de Constantinopla pelo Império Otomano em 1453, mas virou um museu em 1934 por decisão do fundador da Turquia moderna e laica, Mustafa Kemal Atatürk.

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    Quinze anos depois de sua construção, o futuro de Santa Sofia ainda provoca tensões entre cristãos e muçulmanos, que exigem regularmente que o local volte a ser uma mesquita.

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    Igreja – Ainda neste sábado, o papa Francisco e o patriarca ortodoxo de Constantinopla, Bartolomeu I, rezaram na Igreja Patriarcal de São Jorge de Istambul uma oração conjunta na qual desejaram a unificação de suas respectivas igrejas e a dos cristãos. A celebração ecumênica foi aberta por Bartolomeu I como “um evento histórico e cheio de bons auspícios para o futuro”, na catedral ortodoxa, sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla.

    O patriarca Bartolomeu I é considerado um “primus inter pares” com relação aos outros patriarcas da ortodoxia, que tem cerca de 300 milhões de fiéis no mundo todo, embora estejam presentes essencialmente nas partes oriental e do norte da Europa, no litoral nordeste do Mediterrâneo e no Oriente Médio.

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    (Com AFP e EFE)

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