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Papa defende a separação como forma de preservar as mulheres e as crianças

Francisco afirmou que a separação de casais muitas vezes é 'moralmente necessária'. Fala foi interpretada como um recado aos bispos que são contra a separação de católicos

Por Da Redação
24 jun 2015, 11h46
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  • O papa Francisco defendeu nesta quarta-feira os casos de separação “inevitáveis” como forma de proteger as mulheres e crianças da violência doméstica ou das brigas dos casais em crise. “Às vezes a separação pode até ser moralmente necessária para tentar proteger o cônjuge mais fraco ou as crianças das feridas causadas pela arrogância, violência, humilhação, estranheza e indiferença”, disse o pontífice argentino em sua audiência diária no Vaticano.

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    “À nossa volta, vemos diversas famílias em situações ditas disfuncionais, não gosto desta palavra, – e colocamo-nos questões: como ajudar? como acompanhar a situação de modo a que a criança não se torne refém do pai ou da mãe?”, questionou o papa. Ele ressaltou que “se as feridas não cicatrizam, elas pioram e se transformam em ressentimento e hostilidade, que recai sobre as crianças”.

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    Não é a primeira vez que o papa fala sobre a separação de casais católicos, um tema que ainda é tabu em setores dentro da própria igreja. Em fevereiro de 2014, Francisco disse que os casais que fracassaram em manter o matrimônio não devem ser condenados por outros católicos. “Quando o amor fracassa, e fracassa muitas vezes, devemos sentir a dor desse fracasso, acompanhar a pessoa que tenha sentido o fracasso de seu amor”, afirmou o papa.

    As palavras de Francisco na última audiência diária antes da pausa de julho – quando o pontífice faz seu retiro de verão – foram interpretadas como um recado para os bispos contrários à separação de casais católicos. Entre 4 e 25 de outubro, o Vaticano vai realizar a 14ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, um encontro de trabalho com bispos de todo o mundo católico. Nesta terça, o Vaticano liberou o texto-base para pautar as discussões do encontro. No documento, o Vaticano defende o casamento heterossexual como “a base indispensável para a formação integral da criança” e o respeito aos homossexuais.

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    (Da redação)

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