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Otan: probabilidade de invasão russa na Ucrânia é ‘alta’

Kremlin afirma que vai enviar um comboio humanitário ao país vizinho. Países ocidentais temem que operação funcione como ‘cavalo de Troia’

Por Da Redação
11 ago 2014, 15h06
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  • A Otan afirmou nesta segunda-feira que há uma “alta probabilidade” de a Rússia invadir o leste da Ucrânia sob o disfarce de uma operação humanitária. O Kremlin anunciou que está trabalhando com a Cruz Vermelha para enviar um comboio humanitário ao país vizinho.

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    “Vemos os russos desenvolvendo a narrativa e o pretexto para tal operação sob o disfarce de operação humanitária, e vemos uma escalada militar que poderia ser usada para conduzir operações militares ilegais na Ucrânia”, disse o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, acrescentando que as chances de uma invasão são elevadas.

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    Segundo o governo ucraniano, a Rússia já deslocou 45.000 soldados para a região de fronteira – para a Otan, são 20.000 militares. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, advertiu o presidente Vladimir Putin para “qualquer ação militar unilateral na Ucrânia, sob qualquer pretexto, incluindo o humanitário”. Barroso e Putin conversaram por telefone nesta segunda-feira.

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    O presidente ucraniano Petro Poroshenko disse estar pronto para apoiar uma missão humanitária para Lugansk, mas apenas se ela tiver o respaldo da comunidade internacional. A União Europeia estaria disposta a destinar 2,5 milhões de euros (7,6 milhões de reais) para uma missão desse tipo.

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    Na última semana, o governo russo foi advertido por Kiev e por países ocidentais sobre os riscos de uma invasão. Pelo menos 1.500 pessoas morreram desde que o governo ucraniano iniciou uma operação para retomar territórios controlados por separatistas pró-Moscou nas regiões de Donetsk e Lugansk, em meados de abril. Os confrontos deixaram centenas de milhares de desabrigados e muitas pessoas fugiram para a Rússia.

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    As autoridades em Kiev afirmam estar perto de recapturar a cidade de Donetsk, principal base dos rebeldes. Alegam ainda terem conseguido, pela via diplomática, evitar uma invasão terrestre da Rússia, também travestida de missão humanitária. na sexta-feira, Moscou anunciou que estava encerrando exercícios militares na região.

    O porta-voz do Exército ucraniano, Andriy Lysenko, disse que as forças do país conseguiram interromper a estrada entre Donetsk e Lugansk. Kiev e aliados ocidentais afirmam que a estrada era uma das principais rotas usadas para abastecer os separatistas em Donetsk com armas.

    “As forças da operação antiterror estão preparando a etapa final de liberação de Donetsk. Nossas forças isolaram completamente Donetsk de Lugansk. Estamos trabalhando para liberar as duas cidades, mas é mais importante liberar Donetsk primeiro”, disse Lysenko.

    Alexander Sakharchenko, chefe dos rebeldes em Donetsk, disse que os grupos pró-Rússia estão considerando contra-atacar as forças ucranianas nos próximos dias.

    (Com agência Reuters)

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