Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

“Os povos não devem continuar pagando pela crise”, clama o Fórum Social

No documento final com as conclusões do Fórum de Porto Alegre, os movimentos sociais de todo o mundo conclaram os “os povos a não continuar pagando pela crise”. O Fórum, o maior evento anticapitalista internacional, repudiou “as medidas de austeridade (…) apresentadas em pacotes econômicos que, na verdade, privatizam bens, reduzem salários e direitos, multiplicam […]

Por Christophe Simon
28 jan 2012, 15h42
  • Seguir materia Seguindo materia
  • No documento final com as conclusões do Fórum de Porto Alegre, os movimentos sociais de todo o mundo conclaram os “os povos a não continuar pagando pela crise”.

    Publicidade

    O Fórum, o maior evento anticapitalista internacional, repudiou “as medidas de austeridade (…) apresentadas em pacotes econômicos que, na verdade, privatizam bens, reduzem salários e direitos, multiplicam o desemprego e exploram de maneira errônea os recursos naturais”.

    Publicidade

    Também defenderam “um Estado livre das corporações e a serviço da população”, no Fórum, onde ressurgiu com força o lema dos manifestantes do grupo ‘Occupy Wall Street’ do final do ano passado, no qual os cidadãos diziam às elites políticas e econômicas que não se sentem representados por suas decisões: “Somos 99% e vocês, 1%”.

    Cerca de 40.000 pessoas participaram desta edição extraordinária do Fórum Social Mundial, convocada para definir a posição das organizações sociais na próxima conferência da ONU Rio+20, realizada para exigir o comprometimento dos líderes mundiais com uma nova “economia verde” e social.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O encontro também lançou as bases “da Cúpula dos Povos”, a ser instalada em junho no Rio de Janeiro, voltada para pressionar por um compromisso real e efetivo dos governantes com a Rio+20. Como parte dessas ações, um dia de protestos em todo o mundo foi convocado para o dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.

    Os movimentos sociais criticaram duramente o conceito de “economia verde” que a conferência pretende lançar.

    Publicidade

    “Tentam impor a economia verde como solução para a crise ambiental e alimentar”, mas “além de agravar o problema, resultará em mercantilização da vida”, expressaram numa assembleia neste sábado.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.