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Os países mais perigosos para cristãos, segundo ONG; veja lista

Documento publicado nesta terça-feira destaca repressão à liberdade religiosa em Nicarágua, Coreia do Norte e Índia

Por Da Redação
16 jan 2024, 21h00

A organização não governamental Portas Abertas atualizou nesta terça-feira, 16, sua classificação dos 50 países onde os cristãos são mais perseguidos, hostilizados, torturados e até mortos. Segundo a Lista Mundial da Perseguição 2024 (LMP), o número de cristãos aumentou para mais de 365 milhões de perseguidos no mundo, o que representa um em cada sete em todo o mundo.

De acordo com a análise, baseada nos níveis de violência, no grau de restrições governamentais e na quantidade de hostilidade social, o país mais perigoso para os cristãos segue sendo a Coreia do Norte, apesar de uma leve diminuição de relatos de violência. Logo em seguida fica a Índia, onde conflitos políticos no ano passado entre as etnias meitei e kuki, em Manipur, causaram a morte de 160 cristãos e o deslocamento de outros 60 mil. Em Madhya Pradesh e Chhattisgarh,  200 cristãos de 70 famílias foram expulsos de suas comunidades.

Para o secretário-geral da Portas Abertas no Brasil, Marco Cruz, a lista é uma referência do que tem acontecido no cenário internacional. “O crescimento da violência, de guerras, fome e perseguição étnica e religiosa refletem pontualmente no trabalho da Portas Abertas, que utiliza das informações dos países quem que atua para trabalhar e apoiar de forma efetiva ao cristão perseguido”, explica.

Veja abaixo os onze primeiros países do ranking:

1. Coreia do Norte

2. Somália

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3. Líbia

4. Eritreia

5. Iêmen

6. Nigéria

7. Paquistão

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8. Sudão

9. Irã

10. Afeganistão

11. Índia

Um dos destaques é o caso da Nicarágua, que subiu 20 posições e agora ocupa o 30º lugar. No país, “a hostilidade contra a igreja deixou de ser indireta e agora pode ser notada por meio das restrições de liberdade religiosa, envolta em estruturas jurídicas feitas sob medida com esse propósito”. Uma repressão protagonizada pelo governo do presidente Daniel Ortega deteve clérigos, expulsou missionários, limitou celebrações religiosas e fechou estações de rádio católicas.

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Desde 2018, a Igreja Católica na Nicarágua sofreu mais de 770 ataques, prisões, expropriações e assédio, incluindo “impedimentos a procissões, orações, missas em cemitérios”, assim como mensagens de ódio, afirmou ao New York Times a advogada Martha Patricia Molina, autora do estudo “Nicarágua: Uma Igreja Perseguida?”.

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