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Oposição síria firma pacto contra Bashar Assad

Entre objetivos está trabalho conjunto após eventual queda do regime

Por Da Redação
11 nov 2012, 11h41
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  • Entenda o caso

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    1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
    2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
    3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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    Grupos de oposição da Síria firmaram neste domingo, em Doha, um acordo para a formação de uma coalizão nacional contra o regime do ditador Bashar Assad. “Este acordo é fruto de um compromisso gerado após intensas negociações entre os partidos da oposição, entre eles o Conselho Nacional Sírio (CNS)”, afirmou Sadredin Bayanuni, ex-chefe da Irmandade Muçulmana da Síria.

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    Representantes de diferentes grupos estavam reunidos em um hotel da capital do Catar. Os debates tiveram início no sábado e se prolongaram pela madrugada de domingo.

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    “O mais importante é que o acordo enfatize a necessidade de trabalhar em conjunto após a queda do regime e que especifique claramente que não haverá nenhum tipo de diálogo com Assad”, disse Ahmad Ramadan, dirigente do CNS. A coalizão, segundo ele, terá que “trabalhar para unificar os conselhos militares” que combatem no terreno as tropas do regime.

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    No sábado, o Catar, apoiada pelos Estados Unidos e pelos Emirados Árabes Unidos, pressionou a oposição síria para que formasse uma liderança, mas os delegados disseram que precisavam de mais um dia para chegar a um acordo.

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    O CNS era considerado um “interlocutor legítimo” pela comunidade internacional. Contudo, recentemente, vem sendo acusado de ser ineficaz, desunido e fora de sintonia com os insurgentes e ativistas dentro da Síria. Membros do CNS, por sua vez, alegam que seus partidários estrangeiros deveriam se esforçar mais para armar os rebeldes e proteger os civis, em vez de concentrar a atenção na criação de um novo grupo de oposição.

    Os protestos anti-Assad começaram em março de 2011 e têm sido violentamente reprimidos pelas forças de segurança. Segundo fontes sírias, o conflito no país já deixou mais de 38.000 mortos.

    (Com Agências AFP e Reuters)

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