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Oposição russa apresenta lista com 39 presos políticos em resposta a Putin

Por Da Redação
8 fev 2012, 13h33

Moscou, 8 fev (EFE).- A oposição russa respondeu nesta quarta-feira ao primeiro-ministro, Vladimir Putin, que negou que na Rússia haja presos políticos, ao apresentar uma lista com 39 pessoas presas por suas convicções ou atividades políticas.

A lista foi entregue a Mikhail Fedotov, presidente do Conselho de Direitos Humanos, órgão ligado ao Kremlin, segundo informaram as agências russas.

Nela figuram o empresário do petróleo Mikhail Khodorkovsky, que já foi o homem mais rico da Rússia, detido em 2003 e condenado dois anos depois por financiar a oposição a Putin, e seu sócio, Platon Lebedev.

Também está presente a ativista da organização opositora não parlamentar ‘Outra Rússia’, Taisia Osipova, que foi sentenciada a dez anos de prisão por tráfico de drogas, acusações que seus colegas consideram fabricadas pelas autoridades.

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Os opositores apresentaram a lista com a esperança de que o Kremlin anistie os presos, visto que o presidente russo é a única pessoa capaz de fazê-lo, embora tenham manifestado suas dúvidas que as autoridades atendam ao pedido.

‘A lista está em cima da minha mesa. Entregarei ao presidente assim que tiver a primeira oportunidade’, disse Fedotov.

Recentemente, Putin afirmou: ‘Que eu saiba, graças a Deus, não temos presos políticos, embora todo mundo diga o contrário sem revelar seus nomes’.

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O primeiro-ministro lembrou que vários ativistas opositores cumpriram penas de 15 dias de detenção por participarem de manifestações que não tinham sido autorizadas, mas apontou que já estão em liberdade.

‘Me mostrem ao menos uma pessoa que esteja presa por motivos políticos’, desafiou Putin, candidato governista às eleições presidenciais de 4 de março.

O premiê apontou que seria possível falar em presos políticos ‘se houvesse alguém que tivesse ficado na prisão por 10 ou 20 anos, como fizeram com Nelson Mandela’, disse.

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A libertação dos presos políticos é uma das principais exigências dos protestos que no fim de semana passado reuniram mais de 100 mil pessoas no centro de Moscou. EFE

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