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Opep cogita voltar a cortar produção, diz secretário

Por Da Redação
28 out 2008, 11h25

Com agência France-Presse

A Opep, organização dos países exportadores de petróleo, pode cortar novamente sua produção se os preços do petróleo continuarem caindo, advertiu o secretário-geral do cartel, Abdallah Salem El-Badri, nesta terça-feira, em Londres. “Vamos ter que esperar e ver como os mercados vão reagir”, afirmou El-Badri, ressaltando que se a queda de preços continuar, a organização fará um novo corte na produção.

As declarações de El Badri foram feitas em uma conferência intitulada “O Petróleo e o Dinheiro”. O encontro foi realizado em Londres, num momento em que os preços da commodity caem, apesar do corte de 1,5 milhão de barris diários anunciado pela Opep na última sexta-feira, em Viena.

Contribuição – Também nesta terça, na mesma cidade em que El-Badri discursou, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, pediu aos estados do Golfo Pérsico ricos em petróleo e à China que aumentem “substancialmente” a contribuição ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para ajudar a resgatar os países afetados pela crise financeira internacional.

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“São os países que têm reservas substanciais, os países ricos em petróleo e outros que devem ser os maiores contribuintes deste fundo”, defendeu Brown, antes de viajar para Paris para uma reunião com o presidente francês, Nicolas Sarkozy. “Aumentar a contribuição para o fundo do FMI pode reduzir o risco de contágio da crise financeira”, disse o chefe de governo britânico.

Reservas – De acordo com o premiê britânico, “é do interesse de todas as nações que os problemas financeiros não se espalhem”. Para ele, o fundo americano de 250 bilhões de dólares colocado à disposição do FMI não é suficiente para evitar que a crise se estenda a outros países. Em entrevista em Downing Street, o líder britânico convidou também a China a aumentar sua contribuição ao FMI para ajudar os países afetados pela crise financeira.

“A China também tem reservas consideráveis”, destacou Brown, que se reunirá com Sarkozy nesta terça, nos arredores da capital francesa, para examinar uma resposta coordenada à crise. O primeiro-ministro não descartou a possibilidade da Grã-Bretanha aumentar sua contribuição para o fundo, mas deixou claro que o principal deve vir da China e dos países ricos do Golfo, que se beneficiaram durante muitos meses dos altos preços do petróleo.

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