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ONU pede proibição de mangás com teor pedófilo no Japão

Ilustrações de carácter sexual envolvendo menores não são regulamentadas pela lei japonesa

Por Da Redação
26 out 2015, 13h59
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  • Uma representante da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu que sejam proibidos mangás (quadrinhos japoneses) e ilustrações de carácter sexual envolvendo menores no Japão. Maud de Boer-Buquicchio, relatora especial da ONU para o tráfico de menores e a prostituição e pornografia infantis, afirmou nesta segunda-feira que ainda que sejam virtuais, “esses conteúdos pedófilo-pornográficos extremos deveriam ser proibidos”.

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    Atualmente, esses conteúdos não são regulamentados pela lei como pedofilia. A representante da ONU elogiou as recentes medidas legislativas que, além da distribuição, agora também penalizam a posse de fotos e vídeos de menores, mas lamentou que as autoridades japonesas não tenham chegado a proibir, na legislação vigente desde o ano passado, os desenhos animados com imagens obscenas envolvendo crianças.

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    A maioria dos desenhistas de mangá e criadores de animes (desenhos animados japoneses) é oposta à ideia de proibir os quadrinhos e animações que exibem algum tipo de sexualização infantil, com o pretexto de que é difícil definir exatamente o que é ou não pedofilia e pornografia.

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    Maud também considerou que na lei japonesa persistem “numerosas lacunas” que permitem atividades comerciais, como a venda de DVDs, álbum de fotos na internet e lojas especializadas em fotos de meninas menores de 12 anos de biquíni ou o aluguel de estudantes para fazer companhia para homens adultos durante algumas horas. A prostituição infantil foi reduzida, mas o material pedófilo e pornográfico aumentou, principalmente on-line, indicou a representante. “Tudo isso supõe, evidentemente, atividades lucrativas. O preocupante é que essa tendência parece ser socialmente aceita e tolerada”, destacou.

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    No ano passado foram registrados no Japão 1.828 casos de pornografia infantil, afetando um total de 746 crianças, segundo as autoridades.

    (Com agência France-Presse)

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