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ONU exige mais recursos para evitar ‘carnificina’ das mudanças climáticas

Agência sugere que o mundo não conseguirá adaptar-se aos efeitos do aquecimento global sem aumento de investimento de potências mundiais

Por Da Redação
3 nov 2022, 10h40
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  • O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, exigiu nesta quinta-feira, 3, aumento do investimento global em ações para conter os impactos da crise climática. Um relatório da agência divulgado recentemente apontou que os efeitos do aquecimento global superaria a capacidade de adaptação a desastres ambientais sem maior financiamento de potências mundiais.

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    “O relatório do PNUMA [Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente] deixa claro que o mundo está falhando em proteger as pessoas dos impactos aqui e agora da crise climática”, disse Guterres. “Precisamos de um aumento global no investimento em adaptação para salvar milhões de vidas da carnificina climática”, frisou o chefe da agência internacional.

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    O levantamento das Nações Unidas constatou que 80% dos países iniciaram planos de adaptação, mas que apenas um terço tinha metas quantificadas com prazos.

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    Durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas do ano passado (COP26), os países ricos prometeram aumentar o financiamento de US$ 29 bilhões (R$ 149 bilhões) para US$ 40 bilhões (R$ 206 bilhões) até 2025.

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    No entanto, a agência indica que as necessidades de adaptação no mundo em desenvolvimento devem disparar para até US$ 340 bilhões (R$ 1,7 trilhão) por ano até 2030. “O apoio à adaptação hoje é de menos de um décimo desse valor. As pessoas e comunidades mais vulneráveis ​​estão pagando o preço e isso é inaceitável”, argumentou o secretário-geral da organização.

    Além de mais financiamento, Guterres disse que os países precisam de dados muito melhores sobre os riscos climáticos e que os sistemas de alerta precoce para climas extremos devem estar em vigor em todo o mundo dentro de cinco anos. “O mundo deve intensificar e proteger as pessoas e comunidades dos riscos imediatos e cada vez maiores da emergência climática.”

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    Ele acrescentou que a próxima cúpula da ONU sobre o clima (COP27), prevista para começar no dia 6 de novembro, deve fornecer um roteiro claro e com prazo determinado para fechar a lacuna financeira para lidar com danos ambientais.

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    A ação climática assume três formas principais: reduzir as emissões para limitar os impactos, adaptar-se aos efeitos que não podem ser evitados e financiar a reconstrução de comunidades atingidas por impactos que não podem ser adaptados.

    Uma série de relatórios divulgados na semana passada descobriu que a ação para reduzir as emissões globais de carbono até o momento era “lamentavelmente inadequada”.

    O impacto crescente da crise climática ficou claro em 2022, incluindo inundações catastróficas no Paquistão e intensas ondas de calor dos Estados Unidos à China.

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