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ONU: Europa Ocidental tem 140.000 ‘escravas sexuais’

Um relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) revelou que aproximadamente 70.000 mulheres são vítimas de tráfico sexual para a Europa Ocidental anualmente, conforme divulgou nesta quarta-feira a rede BBC. De acordo com o documento O Tráfico de Pessoas para a Europa para Exploração Sexual, há atualmente cerca de 140.000 mulheres […]

Por Da Redação
30 jun 2010, 10h19
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  • Um relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) revelou que aproximadamente 70.000 mulheres são vítimas de tráfico sexual para a Europa Ocidental anualmente, conforme divulgou nesta quarta-feira a rede BBC. De acordo com o documento O Tráfico de Pessoas para a Europa para Exploração Sexual, há atualmente cerca de 140.000 mulheres obrigadas a trabalhar no mercado do sexo na região.

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    A agência da ONU estima que essas “escravas sexuais” façam em torno de 50 milhões de programas ao ano, a um custo médio de 50 euros por cliente (aproximadamente 109 reais), movimentando um total de 2,5 bilhões de euros (aproximadamente 5,47 bilhões de reais).

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    O relatório foi divulgado na Espanha pelo diretor-executivo da UNODC, Antonio Maria Costa. Ele coincide com o lançamento da campanha internacional Coração Azul de combate ao problema. “Os europeus acreditam que a escravidão foi abolida há centenas de anos. Mas olhem em volta – os escravos estão em nosso entorno. Precisamos fazer mais para reduzir a demanda por produtos feitos por escravos e por meio da exploração”, afirmou Costa.

    Distribuição – Segundo o documento, a região dos Bálcãs é a principal origem das mulheres traficadas para a Europa Ocidental (32% do total), seguida dos países do ex-bloco soviético (19%). As sul-americanas representam 13% dessas mulheres e têm como principais destinos Espanha, Itália, Portugal, França, Holanda, Alemanha, Áustria e Suíça.

    A organização percebe ainda um aumento no número de mulheres brasileiras traficadas para a Europa. A maioria das vítimas são originárias de regiões pobres no norte do país, principalmente nos estados do Amazonas, do Pará, de Roraima e do Amapá.

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