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ONU critica prisão na Itália de capitã alemã que salvou refugiados

A detenção de Carola Rackete após ter atracado seu barco em porto italiano gera mal-estar entre a Alemanha e o governo da Itália

Por Da Redação
Atualizado em 2 jul 2019, 16h29 - Publicado em 2 jul 2019, 15h37
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  • Carola Rackete, capitã do navio Sea Watch 3: resgate de 40 pessoas em alto mar e escolta da Polícia Alfandegária italiana - 01/07/2019 (Guglielmo/Reuters)

    A prisão da capitã alemã Carola Rackete, de 31 anos, por ter atracado a embarcação de ajuda humanitária Sea Watch 3 nas docas do porto italiano de Lampedusa com mais de 40 refugiados a bordo gerou criticas da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Alemanha.

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    As críticas ao governo italiano não demoraram a chegar. Logo após a prisão, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Mass, disse que a Alemanha se “recusa a permitir que o resgate em alto mar seja criminalizado”. “Na nossa opinião, a manutenção do Estado de Direito se dá pela soltura de Carola Rackete”, afirmou.

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    Manifestando-se após as críticas alemãs, Stephane Dujarric, porta-voz do Secretário Geral das Nações Unidas, disse que “nenhuma embarcação deve correr o risco de ser multada por ter ido ao resgate de barcos que estão em situação onde a morte é iminente”.

    “O resgate em alto mar é um imperativo humano de longa data. E é uma obrigação sob a lei internacional”, completou, referindo-se à legislação recentemente aprovada no Parlamento italiano que multa embarcações que atraquem nos portos italianos sem autorização.

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    Mesmo com as críticas vindas da Alemanha e ONU, Matteo Salvini, vice-primeiro ministro da Itália, chamou a capitão Carola Rackecte e sua tripulação de “criminosos” e “delinquentes”.

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    Integrante da organização não governamental Sea Watch, cuja missão é o resgate de pessoas em alto mar, Rackete critica a política imigratória de Matteo Salvini. Ao tentar desembarcar no porto, ela teve de esperar por 36 horas a autorização do governo da Itália, que a daria apenas se outros países da União Europeia concordassem em acolher os refugiados.

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    Desobedecendo as ordens, a capitã declarou “estado de necessidade” pelas condições dentro do barco e atracou nas docas do porto. Apesar de ser recebida com aplausos, foi presa e levada a uma delegacia. Se condenada, Rackete pode enfrentar pena de 5 a 12 anos de prisão.

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