O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o pré-candidato republicano Mitt Romney estão em empate técnico nas pesquisas eleitorais divulgadas nesta sexta-feira – faltando pouco menos de seis meses para as eleições no país. Em uma das pesquisas, que tem margem de erro de mais ou menos três pontos, Romney supera Obama em três pontos. Em outra, o presidente supera o ex-governador republicano também por três pontos.
Na pesquisa da Sachs/Mason-Dixon, realizada com 1.000 pessoas entre 10 e 14 de maio passados em todo o país, Romney tem intenções de voto de 47% frente a 44% de Obama. A pesquisa conjunta da Investor’s Business Daily e do jornal The Christian Science Monitor – realizada com 778 eleitores de 27 de abril a 4 de maio passados – dá a Obama 43% das intenções de voto e 40% a Romney. Segundo a primeira pesquisa, Obama é mais popular entre as mulheres do que Romney, com porcentagens de 47% e 41% das intenções de voto respectivamente. Ao contrário, Romney contaria com vantagem entre os homens, 53% frente a 40% do atual presidente.
O ex-governador de Massachusetts também supera Obama entre os eleitores independentes, por 47% frente 41%. Ambas as pesquisas tem uma margem de erro de mais ou menos três pontos percentuais, o que leva os analistas a preverem uma disputa muito acirrada no dia 6 de novembro. Na quarta-feira passada, uma pesquisa divulgada pela Faculdade de Direito da Universidade de Marquette, indicou que a vantagem de Obama frente a Romney em Wisconsin praticamente evaporou, já que ambos estão empatados nesse estado em 46% do apoio popular.
Além de as pesquisas preverem uma apertada disputa, a campanha de Romney também conseguiu reduzir a distância para a do presidente Obama no que se refere à arrecadação de fundos. Segundo números oficiais, a campanha de Romney arrecadou 40,1 milhões de dólares em abril passado, pouco depois de conseguir eliminar seus rivais para a candidatura presidencial republicana. Como comparação, a campanha de reeleição de Obama arrecadou 43,6 milhões de dólares nesse mesmo mês. Para os observadores, o desafio de Obama é frear o impulso de Romney e mobilizar um maior número de eleitores, incluindo mulheres, minorias e independentes.
(Com agência EFE)