‘O que é Alepo?’, pergunta candidato à Presidência americana
Após a falha, o candidato libertário Gary Johnson publicou uma declaração sobre não conhecer o epicentro do conflito sírio: "Deu branco. Acontece"
“O que é Alepo?” O candidato à Presidência americana pelo Partido Libertário, Gary Johnson, surpreendeu os apresentadores de um programa de TV nos Estados Unidos com esta pergunta ao ser questionado sobre a situação na cidade síria, cenário de conflitos diários entre forças do ditador Bashar Assad, rebeldes e jihadistas.
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“O que você faria a respeito de Alepo se fosse eleito?”, perguntou o jornalista Mike Barnicle, do programa Morning Joe. O desconhecimento de Gary Johnson a respeito da cidade que ocupa as manchetes dos jornais há meses confundiu o jornalista.
“Você está brincando, né?”, questionou Barnicle. Diante da negativa do candidato, o apresentador explicou: “Alepo está na Síria, é o epicentro da crise de refugiados”.
O deslize levou à criação da hashtag #whatisAleppo (O que é Alepo), que rapidamente inundou as redes sociais.
Johnson, ex-governador do Novo México, emitiu um comunicado sobre o episódio. “Comecei meu dia pondo um fim a qualquer dúvida de que sou humano”. O candidato garantiu que discute o conflito na Síria diariamente, mas não esperava ser questionado diretamente sobre Alepo. “Deu branco. Acontece, e vai acontecer de novo ao longo da campanha”.
O representante libertário afirmou ainda que, durante seu mandato como governador, também havia assuntos que não dominava, mas esteve “cercado pelas pessoas certas, indo fundo nas questões importantes e tomando decisões com princípios”. “É isso que um presidente deve fazer”, disse Johnson.
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O candidato do Partido Libertário obteria 13% de apoio, segundo uma pesquisa realizada pelo jornal Washington Post em 50 Estados e publicada na terça-feira.
Ex-capital econômica da Síria, Alepo está dividida em dois desde julho de 2012, a leste os bairros rebeldes e a oeste os bairros controlados pelo regime. Os bombardeios de aviões do regime sírio e de seus aliados russos são lançados diariamente.
(Com AFP)