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O plano da China para mandar astronautas à Lua até 2030

Missão tripulada chinesa pretende tornar Pequim a segunda nação a colocar cidadãos na superfície lunar

Por Da Redação
13 jul 2023, 11h05

A China está montando uma força-tarefa para se tornar a segunda nação a colocar cidadãos na Lua. As autoridades chinesas revelaram na quarta-feira, 12, novos detalhes sobre seus planos para uma missão lunar tripulada.

Prevista para, no máximo, 2030, a missão faz parte de um projeto para estabelecer uma estação de pesquisa lunar. De acordo com Zhang Hailian, vice-engenheiro-chefe da Agência Espacial Tripulada da China (CMSA), o objetivo é investigar a melhor forma de construir a instalação e realizar tarefas de exploração lunar e outros experimentos.

De acordo com o jornal estatal Global Times, dois veículos de lançamento vão enviar um módulo de pouso na superfície da lua e uma espaçonave tripulada para a órbita lunar. Depois, os dois objetos vão se acoplar e os astronautas a bordo da espaçonave vão entrar no módulo de pouso, usado para descer até a superfície da Lua.

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Na Lua, serão coletadas amostras e durante uma “exploração científica”. Depois, os astronautas chineses devem partir para a sonda e se reunir com a espaçonave que os espera em órbita. A nave vai trazer os cientistas de volta para a Terra.

A missão lunar é o mais recente passo da China para avançar em seu programa espacial, que passou por vários momentos inovadores nos últimos anos. Agora, pesquisadores estão desenvolvendo todo o equipamento necessário, incluindo trajes, veículos lunares tripulados e não tripulados, e naves espaciais.

Apesar de atrasada na corrida espacial, a China está se recuperando rapidamente. Se em 1970 Pequim colocou seu primeiro satélite em órbita, enquanto os Estados Unidos já tinham enviado um astronauta à Lua, 43 anos depois os chineses conseguiram tornar-se o terceiro país a pousar um rover na Lua. Na época, o líder chinês Xi Jinping disse que “o sonho espacial faz parte do sonho de tornar a China mais forte”.

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Embora não haja dados oficiais públicos sobre o investimento de Pequim na exploração espacial, a consultoria Euroconsult estimou o montante em cerca de US$ 5,8 bilhões, ou R$ 27 bilhões, em 2019. No mesmo ano, a China enviou um rover para o outro lado da Lua, em uma estreia histórica. No ano seguinte, tornou-se o terceiro país da história a coletar com sucesso amostras de rochas lunares.

Pequim também passou os últimos anos construindo sua própria estação espacial, Tiangong, concluída em novembro passado. Os astronautas chineses foram excluídos da Estação Espacial Internacional (ISS), devido a objeções políticas e restrições legislativas de Washington.

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Tiangong em breve deve ser tornar o único posto avançado restante, visto que a ISS vai encerrar suas operações em 2030. A China está, inclusive, abrindo sua estação para colaboração com parceiros internacionais, inclusive hospedando experimentos de outros países.

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