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‘O pior ainda está por vir’, alerta FMI sobre economia mundial em 2023

Fundo alterou projeções e apontou para severa recessão se legisladores manusearem inadequadamente a luta contra a inflação

Por Vitória Barreto 11 out 2022, 17h48
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  • Em um duro relatório apresentado nesta terça-feira, 11, o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que o mundo está a caminho de uma crise econômica ainda pior em 2023 e rebaixou suas projeções de crescimento global para o próximo ano, alertando para uma severa recessão mundial se legisladores lidarem inadequadamente com a luta contra a inflação.

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    As projeções preocupantes foram apresentadas no World Economic Outlook, relatório do instituto, divulgado em Washington, nos Estados Unidos — onde acontecem as reuniões anuais do Banco Mundial e do fundo. 

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    O novo documento manteve sua previsão mais recente de que a economia global cresceria 3,2% este ano, mas agora projeta uma desaceleração para 2,7% em 2023. No início do ano, em comparação, o fundo projetava um crescimento global muito mais forte: 4,4% em 2022 e 3,8% em 2023. 

    “Em suma, o pior ainda está por vir e, para muitas pessoas, 2023 parecerá uma recessão”, ressaltou o relatório do FMI. 

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    A inflação deve atingir o pico ainda este ano e cair de 8,8% em 2022 para 6,5% em 2023.

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    Nos Estados Unidos, a inflação e as taxas de juros crescentes têm minado o poder de compra e à medida que as taxas de hipoteca tem aumentado, a atividade no setor imobiliário abaixou.

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    A Europa, por sua vez, depende fortemente da Rússia para obter energia, e consequentemente enfrenta fortes aumentos nos preços do petróleo e do gás à medida que sanções adicionais entram em vigor este ano. Interrupções persistentes na cadeia de suprimentos e a guerra na Ucrânia também levaram ao aumento dos preços de alimentos. 

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    O fundo já havia reportado na semana passada que a Guerra na Ucrânia gerou a pior crise alimentar desde 2008.  Nesta terça-feira, o FMI enfatizou que a  desaceleração nas economias avançadas pressiona os mercados emergentes, muitos que já eram frágeis e enfrentam altos encargos de dívida à medida que saem dos altos níveis de contágio da pandemia. Taxas de juros mais altas, custos crescentes de alimentos e demanda reduzida por exportações ameaçam empurrar milhões de pessoas para a pobreza.

    “Os pobres são os mais prejudicados”, disse David Malpass, presidente do Banco Mundial, a repórteres antes das reuniões com o fundo monetário. “Estamos no meio de um desenvolvimento voltado para a crise”.

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