Novo tremor atinge fronteira da Turquia e Síria duas semanas após desastre

Área foi devastada em 6 de fevereiro por forte terremoto que matou mais de 47.000 pessoas e danificou centenas de milhares de lares

Por Da Redação
Atualizado em 20 fev 2023, 16h17 - Publicado em 20 fev 2023, 16h11

A Syrian woman walks past a half collapsed house in the town of Azaz on the border with Turkey on February 7, 2023, following a deadly earthquake. - The Syrian Red Crescent appealed to Western countries to lift sanctions and provide aid after a powerful earthquake has killed more than 1,600 people across the war-torn country. The 7.8-magnitude quake early the previous day, which has also killed thousands in neighbouring Turkey, led to widespread destruction in both regime-controlled and rebel-held parts of Syria. (Photo by Bakr ALKASEM / AFP) — Uma mulher síria passa por uma casa meio desmoronada na cidade de Azaz, na fronteira com a Turquia. 07/02/2023 (Bakr Alkasem/AFP)

Um tremor de magnitude 6,4 atingiu a região da fronteira da Turquia e Síria nesta segunda-feira, 20, duas semanas após a área ter sido devastada por um forte terremoto que matou mais de 47.000 pessoas e danificou centenas de milhares de lares.

Embora cerca de 6.000 tremores secundários tenham sido registrados, este é o terremoto mais forte desde os devastadores abalos de 6 de fevereiro, de magnitude 7,8, segundo a Autoridade de Gestão de Emergências e Desastres da Turquia. De acordo com a agência, o epicentro ocorreu na localidade de Defne, e o movimento sísmico ocorreu por volta das 20h04 no horário local (14h04 em Brasília).

Segundo jornalistas da agência de notícias AFP, o fenômeno pôde ser sentido até 200 quilômetros de distância, em partes da Síria, Egito e Líbano. Ainda não há relatos de danos ou mortes.

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O número de mortos nos terremotos de duas semanas atrás subiu para 41.156 na Turquia, enquanto cerca de 6.000 vítimas foram registradas na Síria. É esperado que o número suba ainda mais, à medida que só em território turco 385.000 apartamentos foram destruídos ou gravemente danificados e muitas pessoas ainda estão desaparecidas.

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Entre os sobreviventes estão cerca de 356.000 mulheres grávidas que precisam urgentemente de acesso a serviços de saúde, disse a agência de saúde sexual e reprodutiva da ONU (UNFPA).

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Eles incluem 226.000 mulheres na Turquia e 130.000 na Síria, cerca de 38.800 das quais darão à luz no próximo mês. Muitos deles estavam abrigados em acampamentos ou expostos a temperaturas congelantes e lutavam para conseguir comida ou água potável.