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Nove a cada dez pessoas no mundo têm preconceitos contra as mulheres

Estudo da ONU mostra que maioria da população mundial acredita que homens são melhores políticos e líderes de negócios do que mulheres, por exemplo

Por AFP 6 mar 2020, 03h37
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  • Cerca de 90% da população mundial, sem importar o sexo, têm preconceito contra as mulheres, revelou a ONU em um estudo divulgado nesta quinta-feira, 5, dias antes do Dia Internacional da Mulher.

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    O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) analisou 75 países, que representam 80% da população global, e concluiu que nove a cada dez pessoas, inclusive mulheres, têm preconceito de gênero.

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    Estes preconceitos incluem que os homens são melhores políticos e líderes de negócios; que ir à universidade é mais importante para os homens; ou que deveriam ter um tratamento preferencial em mercados de trabalho competitivos.

    Os países no topo da lista são Paquistão, onde 99,81% têm ao menos um preconceito em relação às mulheres, Qatar e Nigéria, ambos com 99,73%. Os países com população menos sexista são Andorra, 27,01%; Suécia, 30,01%; e Holanda, 39,75%.

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    Em França, Reino Unido e Estados Unidos, os índices de quem tem ao menos um preconceito sexista são de 56%, 54,6% e 57,31%, respectivamente. Na Espanha, o percentual é de 50,50%.

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    Já na América Latina, a pior situação ocorre no Equador (93,34%), seguido por Colômbia (91,40%), Brasil (89,50%), Peru (87,96%) e México (87,70%). Argentina, Chile e Uruguai se situam entre 75,4% e 74,6%.

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    Os números revelam “novas pistas sobre as barreiras invisíveis que as mulheres enfrentam para obter a igualdade”, apesar de “décadas de progresso”, destaca o relatório.

    “O trabalho tem sido eficaz para garantir o fim das brechas na saúde ou na educação, mas agora deve evoluir para abordar algo muito mais desafiante: um viés profundamente arraigado, tanto em homens como em mulheres, contra a igualdade genuína”, disse o administrador do PNUD, Achim Steiner.

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    A agência pede aos governos e instituições que trabalhem para mudar estes preconceitos e práticas discriminatórias através da educação.

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