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No dia da mulher, jornal francês é vendido mais caro para homens

Para denunciar a diferença salarial entre os gêneros na França, jornal Libération está cobrando 50 centavos de euros a mais dos homens

Por Da redação
Atualizado em 8 mar 2018, 12h49 - Publicado em 8 mar 2018, 10h22
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  • O jornal francês Libération subiu em 50 centavos de euros o preço para leitores homens nesta quinta-feira, com o objetivo de denunciar a diferença salarial em iniciativa proposta por causa do Dia Internacional da Mulher.

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    Na capa, dedicada a este tema, o jornal de esquerda afirma que “apesar da lei, a diferença salarial entre homens e mulheres continua sendo de 25% na França“, por isso “o jornal decidiu aplicar, por um dia, a mesma diferença em seu preço, que será 50 centavos mais caro para homens”.

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    “Uma punição? Não. Uma contribuição!” O jornal escreveu em sua primeira página. O dinheiro arrecadado com a iniciativa desta quinta-feira será destinado ao Laboratório da Igualdade, que há anos luta pelo fim das diferenças.

    O diretor do jornal, Laurent Joffrin, justificou a medida como “uma alfinetada de lembrança” que o jornal quis fazer em uma edição totalmente dedicada ao Dia da Mulher.

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    Dia da mulher pelo mundo

    Diversas manifestações pelo Dia Internacional da Mulher ocorrem em várias partes do mundo. Na terça-feira, durante a noite, a França acendeu a Torre Eiffel para honrar os direitos das mulheres. Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel gravou um vídeo afirmando que a luta pela igualdade de gênero ainda não terminou.

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    “Ainda resta muito por fazer no nosso país com relação aos direitos da mulher e às novas tarefas para os homens, mas sobretudo em outros países”, onde a estas “lhes faltam os direitos básicos”, afirmou Merkel, vestida com um jaqueta roxa e uma camiseta negra. “Por isso é o momento de dizer, a luta pela igualdade de direitos para a mulher continua”, acrescentou.

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    Em Moscou, um grupo de feministas foi brevemente detido depois de protestar em frente ao Kremlin para exigir mais direitos para as mulheres na Rússia, onde esta festa está mais associada à feminilidade do que à luta pela igualdade de gêneros. Também é costume oferecer flores para as mães, esposas, amigas e colegas.

    Em Daca, capital de Bangladesh, quinze sobreviventes de ataques com ácido desfilaram numa passarela durante um desfile de moda, numa iniciativa para denunciar a discriminação enfrentada pelas vítimas dessas agressões nesta sociedade conservadora.

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    Nos Estados Unidos, o movimento da “Marcha das mulheres“, organizado no dia seguinte à posse do presidente Donald Trump, em janeiro, pediu uma “dia sem mulheres” em 8 de março. Em Washington, muitas escolheram ir trabalhar, mas usando roupas vermelhas em apoio ao movimento.

    No entanto, esta chamada à greve no trabalho e em casa teve grande aderência em Alexandria, na Virgínia, sendo a cidade forçada a fechar todas as suas escolas.

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    Na Espanha, as mulheres promovem uma greve com forte adesão de muitas profissionais. Com o lema de “Sem nós, o mundo para”, além de convidar as mulheres às ruas para protestar, coletivos feministas as orientam a não fazer compras e nem comparecer às aulas, no caso das professoras e estudantes. Cuidar dos filhos e dos afazeres domésticos, atividades que normalmente recaem sobre as mulheres, será tarefa dos homens nesta quinta-feira.

    Em apoio ao país de origem do jornal, jornalistas do El País Brasil também aderiram à greve.

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    (Com agências internacionais)

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