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No 1º debate, Trump não descarta candidatura própria

Magnata irritou colegas republicanos ao admitir que pode concorrer de forma independente caso não vença a indicação do partido. E disse não ter tempo para ser 'politicamente correto'

Por Da Redação
7 ago 2015, 01h29
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  • Naquele que foi descrito pela imprensa americana como “o mais recente reality show de Donald Trump”, o primeiro debate entre os pré-candidatos republicanos à Presidência dos Estados Unidos, realizado na noite desta quinta-feira, teve o magnata topetudo monopolizando os holofotes – e irritando até os seus colegas de partido.

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    Com impressionantes dezessete candidatos na corrida pela indicação republicana, o debate promovido pelo canal Fox News e realizado em Ohio – um dos Estados que costumam ser decisivos nas eleições americanas – precisou ser dividido em dois grupos. Primeiro, os sete candidatos menos populares de acordo com as pesquisas fizeram uma espécie de debate da “segunda divisão”. Em seguida, aconteceu o evento principal, com os dez republicanos mais bem colocados na disputa. Além dos líderes Donald Trump e Jeb Bush, participaram Scott Walker, Mike Huckabee, Ben Carson, Ted Cruz, Marco Rubio, Rand Paul, John Kasich e Chris Christie.

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    Conheça as candidatas republicanas a primeira-dama

    Mantendo o estilo falastrão que o levou para o centro do debate político americano, Trump foi o único dos pré-candidatos que não descartou a possibilidade de concorrer de forma independente caso não vença a indicação do Partido Republicano. “Não farei uma promessa neste momento”, afirmou, sob vaias. A postura do empresário irritou os outros republicanos. O libertário Rand Paul disse que Trump está “acostumado a comprar políticos” e lembrou que, no passado, o agora pré-candidato republicano já doou dinheiro para campanhas dos democratas Bill e Hillary Clinton.

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    Criticado por seus comentários sobre os imigrantes mexicanos e por dizer que não considera o senador republicano John McCain, que foi preso e torturado durante o conflito no Vietnã, um herói de guerra, Trump declarou que “não tem tempo para ser politicamente correto”. “Este país tem muitos problemas.”

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    Jeb – Favorito para a indicação republicana – pelo menos até a chegada do furacão Trump -, Jeb Bush adotou um tom bem mais ameno. O irmão do ex-presidente George W. Bush mirou os adversários democratas e acusou Barack Obama e Hillary Clinton de usar uma retórica que divide o país. “Nós vamos ganhar quando unirmos as pessoas com uma mensagem de esperança e otimismo”, afirmou ele, em uma declaração também direcionada para Trump.

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    Acordo nuclear – Em um dos poucos momentos em que todos concordaram, os republicanos criticaram o acordo nuclear firmado com o Irã. Jeb cobrou o fim do pacto e um combate mais duro aos jihadistas do Estado Islâmico para honrar aqueles que morreram na Guerra do Iraque. O governador do Wisconsin Scott Walker, terceiro colocado nas pesquisas, afirmou que cancelaria o acordo em seu primeiro dia na Casa Branca. “[O acordo] é um exemplo da política fracassada de Obama”, acrescentou ele. A única ressalva sobre o tema veio de Rand Paul. O libertário defendeu a negociação, mas não o acordo nuclear. “Eu não me recuso a negociar, o que aconteceu com Obama é que ele ofereceu muito e em muito pouco tempo”, afirmou.

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    (Da redação)

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