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Nigéria declara estado de emergência por escassez de comida

Em janeiro, ONU projetou que mais de 25 milhões de nigerianos estariam em alto risco de insegurança alimentar

Por Da Redação
14 jul 2023, 18h58
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    Nigéria (James Marshall/Getty Images)

    O presidente da Nigéria, Bola Tinubu, declarou nesta sexta-feira, 14, estado de emergência devido ao aumento dos preços dos alimentos, o que levou a uma escassez de produtos alimentícios dentro das famílias nigerianas. As iniciativas do governo incluem o uso de dinheiro economizado pela recente remoção dos subsídios de combustíveis para fornecer fertilizantes e grãos aos agricultores. Além disso, neste novo plano de intervenção, as famílias mais pobres vão receber US$ 10 por mês durante um semestre. 

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    “Garanto a todos os nigerianos que ninguém será deixado para trás nessas intervenções estratégicas”, disse Tinubu, que assumiu o cargo em maio.

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    Após assumir a Presidência, Tinubu removeu o subsídio dos combustíveis, que estava em vigor há décadas e mantinha o preço baixo dos produtos petrolíferos. Com a retirada do financiamento, os preços aumentaram em até 200% em algumas partes do país. No entanto, o presidente nigeriano defendeu a medida, afirmando que é essencial usar esse dinheiro de maneira mais eficaz.

    Este aumento dos combustíveis afetou indiretamente a economia, principalmente porque muitos nigerianos dependem de geradores para o fornecimento de eletricidade. Há alguns dias atrás, uma associação de padeiros alertou que os preços de pães subiriam 15% .

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    À emissora britânica BBC, algumas famílias nigerianas afirmaram que não conseguiam mais comprar pão. Além do auxílio mensal proposto pelo governo, a organização governamental National Safety Net Program  vai distribuir US$ 6 mensalmente a 12 milhões de famílias nigerianas. Também é provável que estas famílias mais vulneráveis vão ter acesso a grãos e fertilizantes também oferecidos aos agricultores, apesar da declaração não ter divulgado os números. 

    “Espera-se que o programa estimule as atividades econômicas no setor informal e melhore a nutrição, a saúde, a educação e o desenvolvimento do capital humano das famílias dos beneficiários”, disse Tinubu.

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    Em janeiro, a Organização das Nações Unidas publicou um relatório que projetou que mais de 25 milhões de nigerianos estavam em alto risco de insegurança alimentar, ou seja, não seriam capazes de comprar alimentos nutritivos suficientes todos os dias. Apesar da projeção ter sido publicada este ano, as preocupações com a insegurança alimentar generalizada na Nigéria, o país mais populoso da África, são antigas. 

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    O país também vai aumentar a proteção aos agricultores, já que muitos precisaram abandonar suas terras após se tornarem alvo de gangues que sequestram os trabalhadores em troca de resgate. De acordo com dados dos serviços de segurança nigeriana, nos últimos 12 meses, mais de 350 agricultores foram sequestrados ou mortos – sendo a maioria dos ataques no norte do país.

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    Segundo o conselheiro do governo Dele Alake, estas novas medidas darão oportunidade aos agricultores retornarem às suas terras agrícolas “sem medo de ataques”. No entanto, não foram divulgados os detalhes sobre o plano do governo para enfrentar as gangues do crime organizado.

    Agora, os assuntos relativos a alimentos e água essenciais vão ser da responsabilidade do Conselho de Segurança Nacional, que é composto pelos chefes de segurança do país e pelo Presidente. 

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