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Nigéria confirma que Boko Haram libertou 76 meninas sequestradas

Testemunhas disseram que mais de 100 das 110 sequestradas foram libertadas, mas o governo não confirma esse número; cinco delas teriam morrido em cativeiro

Por Da redação
21 mar 2018, 10h39
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  • Algumas das 110 meninas sequestradas há mais de um mês pelos jihadistas do Boko Haram foram libertadas em sua cidade, Dapchi, no nordeste da Nigéria, confirmou nesta quarta-feira o porta-voz da presidência do país, Garba Shehu.

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    Os combatentes do grupo Boko Haram, alguns gritando “Deus é o Maior”, levaram as meninas de volta à cidade de Dapchi em uma fila de caminhões na manhã desta quarta-feira, as deixaram e saíram, disseram testemunhas à Reuters. “As meninas estão sendo transportadas para um local seguro. Daremos detalhes mais tarde. Agradecemos a Deus”, afirmou Shehu, em declarações publicadas pelo jornal The Punch.

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    O presidente da Associação de Pais das Estudantes de Dapchi, Bashir Man, também confirmou ao jornal Premium Times a liberdade das menores. “Meus familiares e colegas em Dapchi acabam de me informar que as meninas foram devolvidas nesta manhã”, disse Man.

    Testemunhas disseram que entre 100 das 110 meninas sequestradas em Dapchi foram devolvidas, embora o governo tenha emitido um comunicado afirmando que 76 meninas foram libertadas em um “processo em andamento”.

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    Algumas das meninas disseram que cinco de suas amigas morreram em cativeiro e que outra ainda estava sendo mantida refém.

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    As estudantes foram sequestradas em 19 de fevereiro após um ataque contra um instituto feminino de Dapchi, no estado de Yobe, que lembrou à população o sequestro pelo Boko Haram de mais de 200 meninas em 2014 em Chibok, na vizinha região de Borno, das quais 112 não foram libertadas ainda.

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    A incerteza reinou na primeira semana após o incidente porque as autoridades se culpavam mutuamente e não confirmavam os fatos, até que o presidente do país, Muhammadu Buhari, reconheceu que as meninas tinham sido sequestradas por terroristas e qualificou o incidente de “desastre nacional”.

    O chefe de Estado se inclinou a negociar com os terroristas para garantir “a liberdade das meninas de forma segura” e, em uma visita a Yobe há uma semana, prometeu que o seu Executivo não descansaria até que a última das meninas fosse devolvida à sua família.

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    O ministro nigeriano de Defesa, Mansur Dan-Ali, assegurou que as 110 meninas seriam libertadas em uma ou duas semanas, sem dar maiores explicações.

    A Anistia Internacional denunciou nesta terça-feira que o Exército nigeriano ignorou pelo menos cinco chamadas que alertavam que um comboio do Boko Haram se dirigia a Dapchi no mesmo dia do sequestro das estudantes.

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    Este novo sequestro causou grande indignação na população, já que as escolas vizinhas estão fechadas desde que ocorreram os fatos.

    ( Com Reuters e EFE)

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