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Netanyahu e Benny Gantz formam governo de união em Israel

Acordo termina com um impasse político que levou a três eleições em pouco mais de um ano

Por Da Redação
Atualizado em 20 abr 2020, 15h03 - Publicado em 20 abr 2020, 14h16
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  • O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o líder do partido Azul e Branco, Benny Gantz, chegaram nesta segunda-feira, 20, a um acordo de união para formar um novo governo no país, acabando com um impasse político que durava a mais de um ano.

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    “Um acordo para estabelecer um governo nacional de emergência está sendo assinado entre o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o líder do Azul e Branco, Benny Gantz”, diz o comunicado oficial.

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    Os detalhes do acordo, no entanto, não ficaram claros. Segundo o jornal Al Jazeera, fontes do partido de Netanyahu, o Likud, disseram que o atual premiê seguirá governando até outubro de 2021. A outra metade do mandato será governada por Gantz. Durante esse período, o líder do Azul e Branco seguirá como vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa. Netanyahu continuará no governo como vice-primeiro-ministro.

    “Eu prometi ao Estado de Israel um governo nacional de emergência que trabalhará para salvar a vida e o modo de vida dos israelenses”, afirmou Netanyahu. Já Gantz expressou alívio pelo acordo ter prevenido uma quarta eleição em menos de dois anos e disse que o novo governo irá proteger a democracia e combater a ameaça da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. O país registra 13.654 casos e 173 mortes.

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    O governo contará com 36 ministros divididos entre os partidos Likud, de Netanyahu, Azul e Branco, de Gantz, o ultraortodoxo Shas, o Unidos pela Torá e o partido Trabalhista.

    Sob o risco de uma nova eleição e com o vírus se espalhando pelo país, em março Netanyahu declarou que estava trabalhando na formação de um novo governo de emergência para combater a pandemia. As negociações entre os partidos forma interrompidas no dia 13 de maio quando divergências sobre indicações à cargos em Ministérios surgiram entre as siglas.

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    Netanyahu é indiciado na Justiça por crimes de corrupção e de quebra de confiança. Gantz queria ter o poder de indicar o ministro da Justiça sob a justificativa de que um primeiro-ministro que responde a crimes não poderia nomear alguém para esse cargo. Como a tentativa de formar um novo governo havia falhado, o presidente do país, Reuven Rivlin, passou a tarefa ao parlamento. No entanto, o Likud e o Azul e Branco disseram que iriam continuar as negociações.

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    Protestos contra Netanyahu

    Manisfestantes enguem placas contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: “Eu não apoio um governo sob um homem indiciado”- 19/04/2020 (Corinna Kern/Reuters)

    No domingo 19, mais de 2.000 pessoas atenderam ao chamado do movimento “Bandeiras Negras” de manifestações contra Netanyahu. Reunidos na praça Yitzhak, em Tel Aviv, os manifestantes vestiam roupas pretas e máscaras protetoras, além de manterem uma distância de dois metros entre si como medida protetiva contra o contágio de coronavírus sob a justificativa de “salvar a democracia”.

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    Ali reunidos, os manifestantes queriam expressar sua rejeição ao diálogo em andamento entre Benny Gantz, líder do partido Azul e Branco, e Netanyahu, líder do conservador Likud. “Deixe a democracia vencer”, estava escrito numa das faixas, enquanto outros cartazes exibiam “Ministro do Crime”. Gantz e Netanhyahu, por´´m, alcançaram um acordo nesta segunda-feira, 20, para formar um novo governo.

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