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Netanyahu diz a Blinken que vai atacar Rafah mesmo sem apoio dos EUA

Chefe da diplomacia americana foi ao Oriente Médio para pressionar por cessar-fogo; ataque iminente à cidade no sul de Gaza afetaria 1,5 milhão de pessoas

Por Da Redação
22 mar 2024, 12h57

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reforçou nesta sexta-feira, 22, que o ataque à cidade de Rafah, no sul de Gaza, acontecerá mesmo sem o apoio dos Estados Unidos. A declaração foi feita após uma reunião com o secretário de Estado americano, Antony Blinken, que viajou pela sexta vez ao Oriente Médio para apoiar a negociação de um cessar-fogo na guerra Israel-Hamas, que já ultrapassou cinco meses.

“Eu disse a ele (Blinken) que aprecio profundamente o fato de que, por mais de cinco meses, ficamos juntos na guerra contra o Hamas”, afirmou Netanyahu em um vídeo publicado em suas redes sociais.

“Mas eu também disse a ele que não temos como derrotar o Hamas sem entrar em Rafah e eliminar os batalhões restantes lá. E eu disse a ele que espero que façamos isso com o apoio dos Estados Unidos. Mas se precisarmos, faremos isso sozinhos”, completou.

O premiê acrescentou que estaria aberto a trabalhar com Washington para retirar os civis da cidade, que abriga atualmente quase 1,5 milhões de pessoas, deslocadas de outras regiões de Gaza pela guerra, e para enviar ajuda humanitária a Rafah.

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Apoio relutante

Na segunda-feira 18, Netanyahu já havia negado um apelo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pedindo que ele reconsiderasse o ataque à Rafah e qualificando o ato como uma “má ideia”.

Após mais de cinco meses de apoio quase irrestrito a Israel, os Estados Unidos apresentaram uma opinião contrária ao iminente ataque terrestre do exército israelense contra a cidade no sul da Faixa de Gaza. O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, se pronunciou sobre o assunto afirmando que Washington considera que um ataque a Rafah seria um “erro”.

Blinken foi ao Oriente Médio pela sexta vez nesta semana para ajudar nas tratativas com negociadores do Hamas e de Israel para estabelecer um acordo de cessar-fogo, que inclua a interrupção dos combates e a libertação dos reféns israelenses em cativeiro em Gaza. Os Estados Unidos temem que, com uma invasão a Rafah, as conversas voltem à estaca zero.

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